recado tanto para Empresários (de qualquer porte) quanto para Executivos (de qualquer tribo)
Com certeza você já viveu essa a situação. Reunião
de trabalho, aquelas apresentações chatíssimas, paupérrimas. A pessoa que
apresenta quer defender seu ponto de vista, mas titubeia. Você logo percebe que
falta dados, embasamento. Tipo “lembro que lí, mas não sei onde foi nem os detalhes”.
Isso é frustrante, pois o interlocutor fica com aquela expressão de que, pelo sim,
pelo não, pode ser conversa fiada – normalmente esse tipo de exposição decide a
carreira de alguém, pro mal ou pro bem. Não é incomum gente que diz abobrinhas
e sai atrás dos dados pra tentar “embasar” o improvável.
Segundo a personal stylist (consultora de imagem)
Roberta Carlutti, estudos sobre o
comportamento humano mostram que a primeira impressão que uma pessoa tem da
outra se baseia 55% pela aparência, 38% pelo tom de voz e 7% pelo conteúdo (o
que é falado). E esse julgamento se dá nos primeiros 10 segundos de contato, ou
seja, abriu a boca, você está sendo “radiografado” pelo outro e não é uma
atitude consciente. Ser humano é um bicho VISUAL e o primeiro instinto é julgar
pela aparência – surpresa? Claro que não. Não está aqui o mérito de é justo ou
não justo. O mundo é mau mesmo. FATO: faz bem aos olhos ser abordado, ajudado
ou abordar alguém que tem boa aparência, um olhar interessado e um sorriso nos
lábios. E não é só isso. Envolve postura, gestos, tom de voz, jeito de vestir,
maquiagem, ou barba e cabelos. Tudo é “radiografado” em segundos.
Não é à toa que, numa fila de banco, o caixa mais
atencioso, mais receptivo, próativo e sorridente terá sua fila sempre maior,
pois acaba virando referência. Os grandes
bancos já viram isso há muito tempo e treinam a equipe dentro desta perspectiva
– alguns bancos classificam seus caixas de “Operador de PDV” (Ponto de Vendas),
pois consideram o banco um PDV e o caixa um profissional que gera operações de
venda, claro.
No balcão de atendimento – Homem ou Mulher? Quem é melhor?
Uma recente pesquisa feita na Universidade
de Dartmouth
(EUA) sobre como homens e mulheres negociam e atendem, revelou que:
- Os homens costumam se concentrar em vencer nas negociações, cumprir a tarefa e “derrotar” o oponente, ao contrário de construir um relacionamento.
- As mulheres têm o hábito de tratar os negociadores ou clientes dentro de um contexto de relacionamento contínuo, no qual os dois lados continuam dependendo um do outro.
Não existe verdade absoluta e um estudo não vai
definir posturas. O que define, na verdade, é o modelo de negócios, eficaz no seu propósito de eficiência. E não estou dizendo aqui que conteúdo não ganha jogo, longe disso. Mas por mais que a realidade seja estranha, anômala e por vezes nos pareça injusta, é assim que ela se apresenta, temos que conviver com isso enquanto tivermos estômago. E vamos combinar que uma boa apresentação impacta, mas também dura pouco se não disser a que veio - o balance entre forma e conteúdo acaba sendo sempre a pergunta de 1 milhão de dólares. E nesse particular, não
existe certo ou errado, a aposta é sua. Escolha bem e tenha sucesso.
fonte: Revista Venda Mais e Roberta
Carlutti wesite
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