Curioso isso. Nos EUA, em 32 dos 50 estados, se o eleitor quiser, a lei permite que a pessoa vá votar dias antes do dia oficial do pleito. Mas os votos só são contabilizados no dia. Chamam isso de voto antecipado (Early Voting), óbvio. Um expediente tradicional usado por americanos expatriados ou militares lotados em outros países. Como cada vez mais gente tem ido às urnas antes, virou arma estratégica incentivar o ato. O voto nos EUA não é obrigatório. Acredita-se que a possibilidade de votar antes possa minimizar as abstenções. Como eleitor, me parece conveniente. Sem fila, sem barulho, vou lá voto discretamente e saio sem dar bandeira. Só que quando se trata de ato democrático, o voto tem caráter de consulta pública. Pensando dessa forma, quando uma população vota num mesmo momento, é como se fosse um “flash” genuíno do momento eleitoral daquele país. O voto antecipado põe em risco esse prisma. Se algum fato importante, capaz de alterar o cenário, acontecer nesse meio tempo, “Inês é morta”. A fragmentação do voto então, não reflete mais a opinião pública num determinado contexto - minha modesta opinião.
Fato é que, na era Obama, cerca de 35% dos americanos devem optar pelo voto antecipado, inclusive o próprio Presidente Obama. Em alguns estados, esse percentual é maior – exemplo do Colorado, onde 85% dos eleitores deve descontar a fatura antes da data oficial.
fonte BBC Brasil
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