Manifesto do dia: a
Vida é curta demais pra ouvir música ruim. Meta no rádio do carro um pen drive
de 4Gb (não precisa mais do que isso) com 600 músicas, muitas das quais você
provavelmente já não ouvia desde o tempo do lançamento dos primeiros CDs. Não
sei você, mas, nesse momento, vejo que estou ficando velho. É só botar no módulo “aleatório”
e tá feita a festa. Rodar 400 quilômetros fica 50% menos cansativo. Fazendo contas rápidas, são 30 horas de música, dá pra quase uma semana de viagem sem repetir uma música se quer. Perdoem os adeptos
daquelas telas de DVD enorme - pra som pra carro, sou meio purista. Privilegio
o som e a qualidade. Imagem é tranqueira, distrai e não acrescenta muito pra um
viajante solitário. E não me parece prático ter que carregar videoclipes ou
DVDs. Mesmo os com entrada USB, sei não. Não assimilei essa tecnologia pra
carro, ainda que alguns desses DVDs já venham com atributos de GPS (ou o contrário?).
Era fã de carregar CDs no carro, mas me surrupiaram alguns dos quais ta difícil
repor (fora de catálogo). O que mais me doeu foi o Paul Mccartey – All the Best. O aprendizado custou caro. Então,
tenho no console só dois CDs gravados no computador e, finalmente, o pen drive
ganhou minha fidelidade eterna. Eterna, até que outra revolução se faça. Quem
sabe ouvir música direto da web, via satélite ou chip de celular comum. Você
instala no rádio um chip ou modem desses usados em celulares ou pra acesso a rede de qualquer lugar (algum plano Rádio) e não precisa
mais nem de pen drive, é só selecionar pastas de música em nuvem. A vida vai
ficar mais curta ainda e os CDs, pequenos demais pra ouvir música ruim. Boa
viagem pra você.
P.s. – concordo que
música é questão de gosto. Mas música ruim não tem gosto nem medida...é ruim
mesmo.
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