Gostamos de nomes. Uma novidade
só ganha ares de novidade se vier batizada. O tal do BLACK FRIDAY existe desde
1961 nos Estados Unidos. No Dia de Ação de Graças, as lojas abrem sua
temporada de compras pro Natal. Abrem as portas cedo e a “manada” ensandecida chega
pra invadir e comprar. Os lojistas derrubam os preços e tudo é uma “pechincha”.
A despeito do que Casas Bahia
e outras do ramo fazem há séculos no Brasil, liquidações “arrasa-quarteirão”
ganharam o nome de Black Friday no
Brasil também - em 2012, pelo terceiro ano consecutivo. Bem original. Importa-se o nome, mas a pilantragem é velha. Tem
lojista jogando o preço lá encima pra baixar na sexta negra. A propaganda
poderia ser “TUDO PELA METADE DO DOBRO!”
O detalhe é que a motivação de lá (EUA) não é exatamente a mesma daqui. O varejo americano quer provar que lojas
físicas podem ser tão ou mais agressivas do que as virtuais, segundo analistas
da Moody’s. E é também uma oportunidade de ouro pra dar um gás na combalida economia americana, toda a ajuda é bem vinda. No Brasil, a cultura da compra por internet versus o varejo físico, por exemplo, ainda
não é exatamente um dilema. Por aqui, o oportunismo descarado
e a falta de criatividade assumem ares de enfado. É uma pena que as velhas pilantragens
sempre encontram quem passe recibo. Cuidado com o Black Friday...
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