17 de agosto – dia em que Elvis Presley deixou a cena. Porque, até hoje, tem fã que jura que ele não morreu. Elvis é um dos poucos artistas estrelados cuja
envergadura só cresce desde sua morte. Com a web e o Google, o que era relíquia
ou recordação, ficou vivo, presente e acessível. Sempre vai ser possível saber
mais sobre Elvis. Tem sempre alguém que conhece histórias novas, cotidianas. É
o caso dum senhor chamado Robert Sullivan. Era técnico de som em início de
carreira, de um programa de rádio chamado Louisiana Hayride. Era 1954 - Elvis e
mais outros cantores iniciantes da época começaram a peregrinação cantando lá. Esse programa,
cujo estilo predominante era o country, era considerado um dos mais importantes
da era pós-guerra. Naquela época, os programas de rádio tinham enormes plateias (ao vivo) –
no caso do Louisiana Hayride, mais de três mil pessoas faziam participavam regularmente, além dos ouvintes pelo país todo.
O Senhor Sullivan conta que
Elvis viajava mais de 10 horas entre Memphis (Tenessee) e Shreveport (Luoisiana), cidade-sede do
programa, pra cantar duas vezes por semana. Dali, seguia viagem para outros
shows programados. “Em uma dessas noites, ele mal acabou de tocar e já saiu
para viajar mais seis horas até Oklahoma, onde tinha outro show marcado”, conta
Sullivan. Conversando com o técnico, Elvis justifica tanto esforço: “Tenho de
fazer isso enquanto sou jovem, porque daqui a um ano ninguém mais vai se
lembrar de mim”. Ainda bem que ele estava
errado. Vida longa ao Rei do Rock. Veja clip de uma das primeiras participações de Elvis no programa com That's All Hight.
Fontes: Revista Veja e Encyclopedia
of Lousiana
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