Morreu Celso Blues Boy, no dia
05 de agosto de 2012. Se foi o cara que incluiu o Brasil no ideário do blues, estilo americaníssimo. Na ditadura dos
estilos dominantes (tchus, tchas e aí, se
eu te pego...) e da pirataria, músico de blues no Brasil toca por amor à causa.
Celso gravou 9 CDs em quase 40 anos de carreira, participou de trilhas de
filmes, tocou com Raul Seixas, Cazuza e, no auge, tocou com B.B. King a música
Mississipi, que virou faixa de CD e clip. Tocou até no Festival de Montreaux, em 1995.
Mas nos últimos 15 anos, morando
em Joinville (Santa Catarina), vivia de shows
em casas de blues pelo Brasil. Criou pérolas
como “Dama da Noite”, "Aumenta Que Isso Aí É Rock and
Roll", "Brilho da
Noite", "Blues Motel"
e "Fumando na Escuridão". Em
2011, veio o último disco, com 13 músicas novas - “Por um monte de cerveja”. Morreu aos 56 anos de câncer na laringe,
descoberto 10 anos antes. Fumava 4 maços por dia. Mesmo visivelmente doente e debilitado, em seu último show na cidade de Rio das Ostras (Rio de Janeiro), Celso dava entrevistas com um maço de cigarros nas mão.
Chegou a encruzilhada, na mesma estrada, onde um homem de bem encontra sua arte e sua missão cumprida. Vá em paz, pai do blues brasileiro.
Chegou a encruzilhada, na mesma estrada, onde um homem de bem encontra sua arte e sua missão cumprida. Vá em paz, pai do blues brasileiro.
baita show, concordo contigo, Dani!
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