quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ringo Starr - sensacional ou farsa?

Dia 07 de julho é sempre aniversário de Ringo Starr. Nada mais justo mencionar uma antiga discussão. Em roda de beatlemaníacos, a mesma polêmica se repete: Ringo Starr era ou não era um baterista que valesse aquilo que come? Basta só dois beatlemaníacos e foi-se a noite. A contenda é divertida e quem não é do meio, fica só admirando. Toda entrevista que dá, o próprio Ringo diz a mesma coisa: “Fiz parte da maior banda do mundo, se não fosse bom, não teria ficado tanto tempo” – quem sou eu pra discordar. Pesquisando um pouco, se vê porquê. Ringo Starr mudou o jeito de se tocar bateria pra sempre – ele é canhoto, mas toca como destro, o que, segundo os entendidos, permite a ele tocar algumas frases de bateria que não são tão simples para os bateristas destros de fato. E foi dele a idéia de mudar a forma de pegar as baquetas: do mesmo jeito com as duas mãos (matched grip). Com isso, criou viradas bem diferentes, o que deu uma sonoridade peculiar à “cozinha” dos Beatles. Aquele mini “praticável” que deixa o baterista mais visível lá no fundo, elevando-o no palco também foi invenção de Ringo Starr. Além de tudo isso, o temperamento calmo fez dele um apaziguador dentre os outros Beatles. E depois que a banda acabou, fez uma carreira bem assentada não só como músico, mas como produtor e cineasta. Assim fica mais fácil ver beatlemaníscos discutindo? Nem pensar. Se tiver veredicto, o assunto se esgota e aí perde a graça. Então, segue a pergunta: “mas afinal, o Ringo foi ou não foi um bom baterista, aquele cretino?” 

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