Que o efeito nefasto de uma
noite de bebedeira tira a pessoa do planeta terra, ninguém tem dúvida. Bem, mesmo
quem pega um pouco mais leve sabe que o famoso “pilequinho”, não tem nada de
inocente, tanto na questão social quanto em relação à saúde. Mas, se depender
de um grupo de Cientistas da Universidade da California, os dilemas relativos
ao álcool vão ganhar um poderoso aliado. Liderados pelo Professor Yunfeng Lu,
esta turma está desenvolvendo um antídoto contra a intoxicação pelo álcool. O
antídoto é a junção entre duas enzimas, álcool oxidase e catalase. A
combinação, chamada Nanocomplex, reduziu drasticamente os efeitos do álcool em
ratinhos intoxicados.
O processo de metabolização
do álcool pelo fígado é muito lento, na razão aproximada de uma gota de álcool
por hora. O resultado disso é a permanência no sangue, por um longo tempo, de tudo
o que foi “bebido”. O truque é
justamente reproduzir esse processo no organismo só que num tempo muitíssimo
mais rápido, efeito conseguido com camundongos: após 10 minutos, notou-se uma
redução de 10% na concentração de álcool, 32% após uma hora e 37% após 3 horas.
Segundo Lu, a combinação
poderá ajudar enormemente na redução da lesão hepática alcoólica, podendo
diminuir as chances de evolução para uma cirrose hepática. O cientista acredita
que será possível reproduzir os achados em testes com humanos, o próximo passo
da pesquisa. Em dois ou três anos, no máximo, o Nanocomplex estará pronto para
ser consumido.
Pensando em termos mais
práticos, pode a luz no fim do túnel para a diminuição drástica de risco de
morte no trânsito, fruto da inconsequência de motoristas embriagados. Se a conscientização frente aos maus hábitos é
lenta ou pouco eficaz, vem a ciência dar uma mãozinha.
A pesquisa já foi publicada
na revista Nature Nanotechnology.
fonte: policymic.com e superinteressante.com
fonte: policymic.com e superinteressante.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário