Chame do que quiser, Crackberry, Crackphone, Cracksung...o assunto é sério.
Antes era só chato ir numa
festa, num barzinho ou num churrasco com amigos e reparar em quem não tira os
olhos (e os dedos) dos Smartphones. Já virou clichê falar em deselegância, falta
de educação, ninguém dá a mínima mesmo. Você vai num churrasco e a pessoa tá lá, com a cara enterrada.
Ao invés de falar contigo, fica no joguinho, no bate papo via MSN ou de bobeira
na internet. Repito, VOCÊ ESTÁ NUM CHURRASCO. Tome tento!
Já que falar em falta de
educação já não resolve, quem sabe falar de doença serve de chacoalhão. E não
falo só das crianças que só curtem joguinhos, esse é o menor dos males. São
adolescentes e adultos mesmo, gente de barba, bigode e contas pra pagar. Todos
viciados, como a galera do crack. Experimente pedir a essas pessoas que passem
um dia sequer sem ver mensagens ou navegar na web. E você? Com sinceridade, consegue se imaginar um dia sem olhar o Blackberry? Pois um estudo americano (Universidade de Stanford)
comprova que existe sim dependência de smartphones. Foram mais de 200
entrevistados - 85% dos jovens compraram seus aparelhos a menos de um ano. E
que tal esquecer a carteira mas JAMAIS o celular? Pois 69% afirmaram que isso
certamente poderia ocorrer. O Pew Research Center fez sua pesquisa também – 2.254 pesquisados,
dos quais 44% dos emptrevistados declararam dormir com o celular na mesa de
cabeceira. O mais alarmante é que 67% destes já acordaram no meio da noite com
a impressão de que receberam uma mensagem.
Cada geração tem o vício que
merece. Meus pais cruzaram pela terra de Malboro, onde quem não acendesse um
cigarro naquele tempo não era desse planeta. E qual a desculpa agora? Se
esconder atrás de um joguinho ou ficar vendo o tlin-tlin das mensagens entrando pode ser tão ruim quanto entupir
os pulmões e fazer anéizinhos de fumaça no ar. Antes de olhar pras crianças e
seus joguinhos, vá pra frente do seu espelho – sua vida ta tão chata que não
sobra nada mais normal e divertido pra se fazer?
fonte: istoé e folha.com
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