Dia Mundial do Rock. Entre tantos "Ai se eu te pego.." e "É teeenso...", ou "Tcha, tcha, tchu, tchu...", alguma coisa tem que ser dita ao menos nesse dia. Não tenho a pretensão de dar uma de Nelson Mota dos pobres, fazer aqui uma super análise do Rock. Resolvi então saudar os responsáveis pelo início de tudo.
Rock and Roll significa mesmo "balançar e rolar" e fazia parte da gíria dos negros americanos desde o início do século 20 - analogia ao ato sexual. Com Bill Haley e Elvis Presley, a expressão virou um estilo que misturou country (música de branco) e os ritmos negros, como o blues e o "gospel". Quem deu fama ao nome foi o DJ Alan Freed, o avô dos DJs popstar e cujo programa de rádio foi o principal lançador de talentos, dando uma mãozinha na popularização do rock. Naquela época, um branco rebolando e cantando músicas de negro chocou absurdamente - algumas redes só mostravam Elvis da cintura pra cima. Outra curiosidade: tem uma corrente que defende que os Beatles acabaram com o Rock pra dançar e criaram o rock pra cultuar. Dali pra frente é difícil achar uma banda que não tenha os caras como uma das fortes referências - histórias do rock. O rock foi tão transformador que gerou filhotes - e muitos. É o rock psicodélico, progressivo, hard rock, glam rock, folk rock, indie rock, heavy metal. O termo Rock ando Roll então acabou sendo sinônimo de rock básico, puro, som original. Sem mais blá, blá, blá. Duas bandas legais pra caramba abaixo - os vovôs do ZZ TP e o Chickenfoot - essa última com Joe Satriani na guitarra e Sammy Hagar, ex Van Halen, nos vocais.
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