O consultor Pablo Aversa (Senior Partner at Alliance Coaching) esses dias formulou uma pergunta irritante, uma vez que essa pergunta nunca quer calar: Porque as pessoas brigam tanto nas empresas? Paulo, eis meu ponto de vista, espero que ajude a entender e agir sobre o fato.
A comunicação capenga é normalmente o início das contendas entre as pessoas. Um mail desaforado, uns narizes torcidos na hora errada em uma reunião, uma atitude desrespeitosa, coisas assim acontecem por minuto. Mas isso tem um foro mais íntimo: briga de egos, insegurança (a tentação por não assumir erros e passá-los pra outra pessoa), falta de empatia e o clima competitivo exacerbado. A competitividade é saudável e produtiva se houver postura da liderança que mostre com atitudes simples que o real oponente está fora da empresa e não dentro. Falta uma pitada de educação das pessoas também, por incrível que pareça – educação de base: deixar o outro falar, aceitar uma perspectiva diferente da sua, não agir como se fosse o dono da verdade, entender que pra alguém ganhar não precisa necessariamente que o outro perca nem ser exposto ao ridículo. Subestimar a inteligência alheia também completa a lista. O que custa fazer a diligência e/ou dirigir-se aos colegas com gentileza legítima (não apenas social, figurativa)?
A busca da meritocracia nas organizações é saudável pros negócios, alavanca o clima organizacional desde que foque habilidades individuais sem diminuir o restante do grupo nem rotular as diferenças (isso acontece quando se busca um “padrão” de performance, de atitudes, de comportamentos). Somente a postura da Liderança e o Coaching podem desintoxicar o ambiente, diminuindo brigas internas, pois isso certamente acaba com a saúde das pessoas, ainda que silenciosamente - Minha opinião. Saúde à você Pablo e obrigado pelo insight do tema.
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