Clima de "Grenal", ânimos acirrados. Já falei aqui no SeEs! a respeito dessa coisa chamada Inter vs Grêmio, mas esse tema instiga, em todo e qualquer momento.
Conversava animadamente com dois jornalistas respeitados no Sul do Brasil (não vou falar os nomes em respeito a eles e para preservá-los, claro) sobre a irracionalidade da paixão despertada pelo futebol. Fato: os jornalistas evitam declarar para qual time torcem e isso no Sul é levado “na ponta da faca”, como diz a expressão máxima do gauchismo, principalmente em função da forte rivalidade Inter/Grêmio. E eles me contavam o porque disso - pra um leigo como eu, uma bobagem, porém com consequências sérias pra quem é do meio.
Se um jornalista resolve declarar sua preferência, pode arrumar encrenca com o patrão (nesse caso, empresa jornalística), se esse for do time contrário – leia-se “o patrão” como sendo inclusive a empresa inteira, colegas, acionistas e outros jornalistas líderes de opinião (já viu o tamanho do problema). Aí o coitado sai do veículo e corre o risco de não arrumar mais emprego nos outros veículos cuja "orientação futebolística" seja também contrária ao do super sincero que resolveu “sair do armário”. Isso existe, isso é futebol (foto-tributo ao futebol e à Michael Jackson, assim já antecipo as homenagens).
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