Quando um anticorpo se liga à uma toxina específica no nosso organismo, ele interrompe a ação dessa toxina, nos defendendo dos seus efeitos. Produzidos pelo sistema imune, os anticorpos são capazes de se ligar a uma infinidade de toxinas, vírus e bactérias, além de se comunicarem com outras células, informando sobre o agente externo e prevenindo assim futuras invasões (memória imunológica).
Pois um estudo publicado no "Journal of the American Chemical Society", do professor Kenneth Shea (Universidade da Califórnia – Irvine/CA) apresentou o primeiro teste com anticorpos de plástico, capazes de imitar o comportamento dos anticorpos naturais. O alvo foi a melitina, o componente mais abundante e tóxico contido no veneno da abelha. Estes anticorpos conseguiram interromper o efeito da melitina em camundongos, sendo que é a primeira vez que o processo é testado em animais. Dos camundongos que receberam o tratamento, 40% morreram. No grupo dos que não receberam tratamento, todos morreram.
O teste com anticorpos de plástico representa a primeira etapa para a produção de anticorpos específicos, no combate a envenenamentos até doenças complexas de difícil contra-ataque. Sem dúvida, uma grande novidade para a medicina moderna. Super soldados sob encomenda não acontecem só em filmes de ficção.
fontes: Unicamp website, UFRGS website, Hottstuff works, Folha Online (jun/2010) & Alunos Online website
Dani,
ResponderExcluir"Um aNticorpo se liga À uma". VÍrus tem acento. E na primeira linha do último parágrafo, pláStico.
1 abç!