domingo, 13 de junho de 2010

A História do Brasil contada “para irritar o maior número de pessoas”

Quem mais matou índios na época em que o Brasil foi descoberto foi o próprio índio brasileiro. O índio brasileiro também foi um precursor mor do desmatamento – na verdade, a floresta era seu maior inimigo e não o contrário, como nos foi ensinado, na cultura (e mito) do Bom Selvagem.
Sempre soube que a história contada no colégio escondia um caminhão de verdades. A internet abriu uma clareira enorme nessa “caixa preta” chamada história contada em livros didáticos. Mas quanto mais livros e textos aparecem pelo caminho, mais vejo o quanto fui enganado (eu e a “torcida inteira do Corinthians”).
Tem mais - sobre a escravidão nas Américas: os portugueses chegaram na África ali pelo século 15 e aprenderam com os Africanos a comprar escravos. Sim, negros escravizavam negros (e mesmo brancos), era uma cultura quase milenar na África (e em outros povos). E quem plantou as raízes da forte campanha pelo abolicionismo foram os ingleses (século 18), não por interesse econômico (pelo contrário, a economia da Inglaterra era fartamente beneficiada pela Escravidão) e sim por razões ideológicas mesmo - um grupo de cidadãos comuns abnegados começou o movimento (e nem tinha internet naquela época). Os Africanos foram contra o fim da escravidão, pois trocar gente por armas era a atividade mais lucrativa dos reis africanos na época.
Tudo isso está no “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", do jornalista Leandro Narloch (ed. Leya/2009). Segundo ele, o livro foi escrito para “irritar o maior número de pessoas” e, pelo visto, tem conseguido, pois o livro é excelente e denso: Narloch pesquisou mais de 120 livros e teses a respeito, sabe do que está falando. Veja abaixo entrevista com jornalista Augusto Nunes, de Veja.com. e se irrite um pouco também. No youtube, você pode ter acesso às demais partes da entrevista. Saúde ao Leandro.
fontes: livro "O Guia politicamente incorreto de História do Brasil (Leandro Narloch, ed Leya,2009), wikipedia e Veja.com

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