Esses dias li sobre a injusta
alusão entre o Imposto de Renda e o Leão (o bicho).
O leão é um animal que tem
fome, mas quem caça é a leoa, não o leão. E a leoa, quando pega a presa, devora
tudo. O leão do imposto não mata e por um fato simples - da mesma forma como o
crack é menos rentável comercialmente do que a cocaína porque mata o freguês, o
leão do imposto não pode devorar a galinha dos ovos de ouro (no caso, nós). Então,
ele asfixia o sujeito, mas não mata.
A ideia de associar a imagem do
bicho ao tributo é nossa, brasileira mesmo e aconteceu em 1979. A Receita Federal brasileira disparou uma forte
campanha contra a sonegação de impostos e escolheu o leão para dar o recado: o
apelo era de força, justiça, atitude pacífica, mas sem tolerância com os
devedores. Deu tão certo que virou expressão corrente: acertar as contas com o
leão.
A história do
tributo é antiga, mas os registros formais de que se tem notícia datam da época
em que a Inglaterra precisava de dinheiro pra financiar a guerra contra
Napoleão. Terminada a guerra, o Imposto de Renda foi extinto, voltando a ser
cobrado vários anos depois. No Brasil, entrou em vigor de verdade no ano de 1922, com
a lei 317.
fonte: Brasil escola e Wikipedia
Nenhum comentário:
Postar um comentário