Passo pela área de serviço e vejo o trambolho me olhando. Cabide caro, ali parado, me desafiando. Seu silêncio me incomoda, é minha resignação. Já comecei e parei de correr em esteira ergométrica um sem- número de vezes. Subo nela e a sensação me abate: um hamster gordinho acelerado, em sua rodinha de gaiola. A gente muda mesmo com os anos e vejo que minha cegueira pro óbvio me custou três mil reais. DVD, som, ventilador, paisagem, tudo arquétipo, assim como a eterna esteira.
Mas a lá de casa já viu dias melhores. Não tenho paciência pra correr na rua, o esforço é maior, a direção do vento nem sempre ajuda. Não pretendo que meu corpo domine a biomecânica. Por isso não me interesso por saber se a relação entre a força da perna e a transferência dessa força para o vôo vão me dar mais desempenho e menos esforço, tô fora. E desde guri criei certa prevenção aos cachorros da vizinhança. É certo que se alguém esqueceu a tramela do portão aberta, minha perna está em risco. Eu sei, soa meio paranóico, mas dá mais trabalho tentar mudar isso do que pular na esteira vendo um DVD do Paul McCartney. E também vem a sensação de que peso menos e não é só impressão – quem entende do assunto diz que o impacto é reduzido em até 20%, se comparado com a rua. Passo os olhos na distância, velocidade, calorias, pulsação, sempre nessa mesma ordem anti-horária, controlo tudo. Já pensei em colocar um espelho na minha frente. Esteiras com espelho dão a sensação de disciplina - a gente fica se olhando, vê a passada, se a perna está arqueada ou se corre curvado, corrige a postura. Mas cansa ficar se olhando tanto também. Meu Narciso Vigoréxico isso, então não tem espelho (ver artigo sobre a Vigorexia, clique aqui). Sempre me perguntei se gasta-se a mesma quantidade de calorias correndo na rua ou na esteira, mas a ciência do esporte não é muito clara com relação a isso e faltam estudos a respeito. O certo é que, tanto na rua quanto na esteira, um bom tênis pode prevenir lesões e garantir uma corrida menos desgastante (leia sobre o tênis certo aqui).
Mas a lá de casa já viu dias melhores. Não tenho paciência pra correr na rua, o esforço é maior, a direção do vento nem sempre ajuda. Não pretendo que meu corpo domine a biomecânica. Por isso não me interesso por saber se a relação entre a força da perna e a transferência dessa força para o vôo vão me dar mais desempenho e menos esforço, tô fora. E desde guri criei certa prevenção aos cachorros da vizinhança. É certo que se alguém esqueceu a tramela do portão aberta, minha perna está em risco. Eu sei, soa meio paranóico, mas dá mais trabalho tentar mudar isso do que pular na esteira vendo um DVD do Paul McCartney. E também vem a sensação de que peso menos e não é só impressão – quem entende do assunto diz que o impacto é reduzido em até 20%, se comparado com a rua. Passo os olhos na distância, velocidade, calorias, pulsação, sempre nessa mesma ordem anti-horária, controlo tudo. Já pensei em colocar um espelho na minha frente. Esteiras com espelho dão a sensação de disciplina - a gente fica se olhando, vê a passada, se a perna está arqueada ou se corre curvado, corrige a postura. Mas cansa ficar se olhando tanto também. Meu Narciso Vigoréxico isso, então não tem espelho (ver artigo sobre a Vigorexia, clique aqui). Sempre me perguntei se gasta-se a mesma quantidade de calorias correndo na rua ou na esteira, mas a ciência do esporte não é muito clara com relação a isso e faltam estudos a respeito. O certo é que, tanto na rua quanto na esteira, um bom tênis pode prevenir lesões e garantir uma corrida menos desgastante (leia sobre o tênis certo aqui).
Gostar não gosto, mas preciso correr. O Squash exige pernas fortes e um bom condicionamento cardiovascular. Então a esteira é algo mais realista. Você pensa diferente? Que bom, não importa. Apenas calce seus tênis e boa corrida, seja na rua ou na esteira. Boa corrida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário