sábado, 28 de maio de 2011

Compras via web - sugestões customizadas

Faço poucas compras pela web. Eventualmente, um livro ou CD, mas nem de longe sou um habitué. Não por medo de racker – não precisa comprar na web pra dar de cara com esses parasitas, um singelo e-mail é o que basta. Comprar pouco na web é mais uma disciplina contra o risco das inutilidades que se compra simplesmente porque está ali, então evito. Mas tenho percebido cada vez mais que quando entro num site onde já estive, o site “sugere” coisas que combinam com meu gosto ou que tenham a ver com o produto o qual estou interessado. Fui pesquisar um pouco e descobri os sistemas de recomendação: programas que combinam algoritmos matemáticos, um monte de informações sobre comportamento do consumidor e análises do processo de compra.  Tudo isso resulta numa ferramenta capaz de fazer surgir na tela um item que tenha alguma relevância pro usuário. 
Esses sistemas não são novos nos Estados Unidos, mas vem ganhando espaço nos sites de compra latino americanos. É a busca por dar mais direcionamento e efetividade a estes sites e isso passa pelo aumento da taxa de conversão (número de pessoas que entraram num site versus o número de pessoas que efetuaram compras) – em 2005 esta taxa era de 0,5%. Em 2011, está em 1,5%. Então me dou conta de que sites de compra coletiva, aquela febre do momento, precisam olhar um pouco mais pra sistemas de recomendação - nada é tão perfeito que não possa ser constantemente melhorado. Me pergunto porque o Grupon me manda dicas entusiasmadas para uma escova progressiva da hora. Os preços são realmente tentadores, mas...não me considero exatamente o público pra esse tipo de oferta...
fonte: Revista América Economia

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