
Pérai, aquele senhor sentado na 7C, num apertado vôo da Gol, indo de Porto Alegre pra Brasília bem que se passaria pelo Sr. Gerdau - e era ele. Se alguém foi escrever uma biografia não autorizada, anote: ele não usa um jato Gulfstream ou coisa que o valha, vai em aviões de carreira mesmo. E equilibra o laptop sobre a barrigona, desviando do encosto da poltrona 6C que um garoto literalmente jogou pra trás.
É tenso, energético, focadíssimo na leitura dos seus e-mails. Analisar aquele homem à meia distância dá uma sensação de soberba. Ele não tirou os olhos dos e-mails nem por decreto. Outro fato pra biografia: Jorge Gerdau levou pito da comissária e nem protestou – “desliguem laptops e telefones celulares, mesmo os com modo avião”. Um e-mail daqueles exonera um chefe de estado, mexe até com o horário de verão desse país, deixa o homem ler sossegado.
O mito sendo Ser Humano. E é engraçado, parece que só eu percebi sua presença, será que tem jornalista a bordo? Não - eu era o único “paparazzi” ali. Montei uma listinha rápida de inesperados que me dariam uns 15 minutos de fama nos jornais dia seguinte: lhe roubar o laptop e correr pro banheiro, deitar um copo de suco na camisa, um tapa na careca...e se for o derradeiro dia dele? Sai pra lá! Quando se espera uma decolagem a cabeça está meio desocupada - oficina do capeta.
Não, nada disso aconteceu. Chegando em Brasília, Jorge Gerdau desapareceu do mesmo jeito que chegou, rápido e discreto. O Jornalista gaúcho Adroaldo Streck uma vez contou em seu blog já ter encontrado Jorge Gerdau numa fila de vôos atrasados e perguntou porque ele não comprava um jatinho pra lhe facilitar a vida. A resposta: “porque os acionistas da minha empresa não gostariam”. Sem palavras. Saúde à Jorge Gerdau Johannpeter.
Fontes: wikipédia, Blog do Streck e Gestão Minas website
Dani,
ResponderExcluirCorrija "GUerdau", logo na primeira linha.
E também corrija "decolagem a cabeÇa está" no final do penúltimo parágrafo.
1 abç, Alex.