quarta-feira, 31 de julho de 2013

Aeroportos - O absurdo custo do atraso


O tema é meio batido, mas se fôssemos deixar de lado os absurdos por causa disso, não existiria mais opinião. Não podemos deixar o tema morrer.

Chego no estacionamento do Aeroporto Salgado Filho e retiro um ticket na máquina, daquelas normais que falam “retire seu ticket”. Só que estranhamente, não existem vagas no estacionamento. Bom, só me dou conta disso após rodar, rodar, rodar. Acabo por “empilhar” o carro num espaço suspeito, que não me dá a certeza de que alguém não possa arrancar um bico do carro - 15 minutos não valem o risco, mas não tem alternativa.

Dentro do aeroporto, três lugares pra comer no embarque antigo (onde a Azul Linhas Aéreas tem seus guichês). Dois para fazer lanches e um terceiro que só vende chocolates. Me acomodo com meus pais numa concorrida mesa de uma das lancherias. Vou ao Caixa e encontro outro absurdo: 3 cafezinhos, 1 coxinha murcha e uma Coca: 23 reais. Isso mesmo. “ – São 23 reais” foi o que disse a Operadora de Caixa, com uma cara de pouquíssimos amigos. Ao ouvir o meu mal sussurrado “Caramba!”, só faltou dizer “- Se não quiser, tem mais gente na fila”.

3 perguntas:    
                        
A quem interessa, no Infraero, ter lanchonetes cobrando absurdos por um serviço porco e produtos de má qualidade?

Quando vai nascer um grupo de interesse que vai fazer frente à incompetência (e má fé) do Infraero na Gestão de recursos?

Até quando assistiremos isso passivamente? Ainda que alguns aeroportos estejam em reforma, o gigante que acordou ainda não pisou nos nossos aeroportos de forma definitiva. Ainda não há reforma que mude isso... 

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