Roger Hodgson (acima) e Flávio Venturini (abaixo) - Supertramp brasileiro de volta |
Epcot Center, Orlando (Flórida), novembro de 2010 - fim de tarde frio e chuvoso. Esse parque fenomenal, dentre tantas atrações, é também dividido em sessões temáticas, onde cada país mostra um pouco da sua cultura, arquitetura e culinária. E têm sempre as famosas lojinhas de “souvenirs” no final. No espaço dedicado aos Estados Unidos (o mais imponente, lógico), tropeço no improvável. Em um pequeno palco à beira do lago rolava um pocket show do Roger Hodgson, a voz do Supertramp – não acreditei logo de cara, achei que era um cover, mas era ele mesmo. Como chovia muito naquela hora, não mais do que 250 fãs de capas de chuva brancas e amarelas se espremiam ali, de pertinho, vendo aquele senhor de cabelos compridos, sorridente, sentado ao teclado tocando “Dreamer”. Vendo ali o Sr. Hodgson tão autêntico, tão americano, lembrei do 14 BIS (a banda dos anos 70, não o avião) – sempre os considerei o Supertramp brasileiro. “Dreamer” soa com o mesmo impacto de “Espanhola” (Flávio Venturini/Guarabira) – a sensação nos primeiros acordes é inconfundível. “The Logical Song” lembra “Bola de Meia” (Milton Nascimento), com aquele rif de violão e o assobio indefectíveis. E, assim como o americaníssimo Mr. Hodgson, nada é tão autenticamente brasileiro na música pop quanto o 14 bis de Magrão, Vermelho e os irmãos Venturini. Aliás, após 30 anos de carreira solo, Flávio Venturini retornou pra banda, devolvendo parte da originalidade desse ícone do final dos anos 70.
Saí do parque feliz, realizado e gingando naquela chuva fria e fina. Na cabeça “Dreamer” ainda soava ao fundo enquanto assobiava “Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão. Toda vez que a tristeza me alcança, o menino me dá a mão”...
veja abaixo - Roger Hodgson (1) e 14 bis (2)
veja abaixo - Roger Hodgson (1) e 14 bis (2)
fonte: arquivo pessoal
fonte: youtube
Dani,
ResponderExcluirCorrija: SupertrAmp brasileiro.
E no final do 1º parágrafo faltou o "G" no Mr. HodGson.
1 abç, Alex.
Aliás, correija SuptertrAmp no crédito da foto também.
ResponderExcluirRapaz, eu passei pela mesma situação na Universal em 1998. Deixei meu filho e um amigo numa sala de videogames e saí com minha mulher. Dobramos uma esquina e ouvimos um som de Blues Brothers. Mais uma esquina e lá estavam eles cantando e dançando num terraço a cinco metros de nós. Dançamos bastante e no final eles saíram tocando em fila indiana e nos chamaram para segui-los. Demos duas voltas pela praça, e o saxofonista veio conversar conosco, perguntar de onde éramos. Qdo. falamos no Brasil, ele pegou o sax e tocou a Aquarela do Brasil. Muito bom. Agora, Supertramp é demais. Postei no Facebook semana passada que estava trabalhando em casa às 12,30hs e ouvindo o programa do Jô iniciar, quando entreou o som do Supertramp ao vivo. Corri para a sala e pude curtir Give a Litle Bit ao vivo, em casa. Tomo a liberdade de postar o link dessa música no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=hGI6qQHFlPk.
ResponderExcluirAbraços a todos e parabéns pelo blog. Paulo Castanho
Só um detalhe Hodgson é britânico.
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