quinta-feira, 27 de maio de 2010

A corrida pelo Viagra Genérico

Laboratórios que fabricam genéricos passam atualmente pelo seu maior desafio de mercado desde seu surgimento no final dos anos 90 - Lançar cópias de 25 famosas substâncias cujas patentes vão cair nos próximos 7 anos. Um bom exemplo é o Viagra, cuja patente da Pfizer vence em 20 de junho. A EMS já tem a sua versão pronta para entrar no mercado, depois de 3 anos de desenvolvimento do produto e de investimentos da ordem de 20 milhões de reais. Foram cerca de 20 ensaios para conseguir um produto que apresentasse comportamento semelhante ao Viagra. Apesar de a quantidade de citrato de sildenafila ser exatamente a mesma, essa mesma informação sobre os demais componentes do medicamento não estão em bula, o que envolve um longo processo de tentativa e erro – é preciso garantir, por exemplo que o medicamento irá se dissolver no local certo do organismo.
Mas ter o genérico do Viagra e garantir que seja confiável é apenas parte da batalha. A EMS quer rapidamente dominar 50% do mercado de disfunção erétil, que no Brasil gira em torno de 260 milhões de dólares - Viagra hoje participa com cerca de 87 milhões de dólares. Outros 7 fabricantes do mesmo principio ativo já tiveram seus registros liberados pela ANVISA, que analisa mais 8 casos. A EMS pretente colocar seu produto nas farmácias com um preço, no mínimo, 35% mais baixo que o do concorrente. A briga nas prateleiras das farmácias promete.

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