Recebi esta pérola paterna que divido com vocês. Música é SAÚDE. Nat "King" Kole é música, logo...
"15/02/65 foi o aniversário da morte de NAT KING COLE - liguei meu velho AIKO 3 em 1 (todo original, um primor). Mandei ver um bolachão duplo lançado em 1986 pela EMI-ODEON, para rememorar os então 21 anos da morte do Nat (em 2010, 45 anos).
“Por fumar 3 maços/dia, o fenômeno da música romântica americana de 1950/60, pai da Natalie Cole (6 de Fevereiro de 1950) morreu de câncer em 15/02/1965, 09 dias após o aniversário de 15 anos da filha” (citação no site “Paixão e Romance”).
E olha o que nem a capa de um singelo bolachão do NAT escapa da folclórica visão que muitos dos executivos americanos sempre tiveram (e alguns continuam tendo) do Brasil. A mesma miopia que sempre trata a selva amazônica nos filmes como se fosse a cidade de Juárez, no México.
Na contra-capa, Ralph Gleason, da revista Down Beat afirmava sobre o disco: ”Entre outras coisas trata-se de um estilo...Ele sempre soa como Nat King Cole...há um aura de sinceridade em tudo que ele canta”. Só que entre clássicos do romantismo ianque (Love Letters de Vitor Young, Tenderly de J. Lowrence, Too Young, de Sylcia Dee), e do romântico latino da época (Quizás de Osvaldo Farrés, Aquellos Ojos Verdes, de Nilo Menendez, Perfídia de Alberto Domingues), defendendo as cores da música romântica brasileira dos anos 1950/1960, está uma “BRAZILIAN LOVE SONG”, que o coitado do Nat, inocentemente, cantou numa versão em inglês. E que nada mais era do que ANDORINHA PRETA, de Breno Ferreira, e cujo tema “Eu tinha uma andorinha que me fugiu da gaiola” é incansavelmente repetida pelo back vocal estilo Quatro Azes e Um Coringa. Mesmo tendo ao alcançe na época pérolas como TEREZA DA PRAIA, de Tom e Billy Blanco (1954), CHEGA DE SAUDADE, de Tom e Vinícius (1958) e EU SEI QUE VOU TE AMAR, de Tom e Vinícius (1959), foi a pobre da ANDORINHA a escolhida. Injusto com NAT “KING” KOLE e com a gente.
"15/02/65 foi o aniversário da morte de NAT KING COLE - liguei meu velho AIKO 3 em 1 (todo original, um primor). Mandei ver um bolachão duplo lançado em 1986 pela EMI-ODEON, para rememorar os então 21 anos da morte do Nat (em 2010, 45 anos).
“Por fumar 3 maços/dia, o fenômeno da música romântica americana de 1950/60, pai da Natalie Cole (6 de Fevereiro de 1950) morreu de câncer em 15/02/1965, 09 dias após o aniversário de 15 anos da filha” (citação no site “Paixão e Romance”).
E olha o que nem a capa de um singelo bolachão do NAT escapa da folclórica visão que muitos dos executivos americanos sempre tiveram (e alguns continuam tendo) do Brasil. A mesma miopia que sempre trata a selva amazônica nos filmes como se fosse a cidade de Juárez, no México.
Na contra-capa, Ralph Gleason, da revista Down Beat afirmava sobre o disco: ”Entre outras coisas trata-se de um estilo...Ele sempre soa como Nat King Cole...há um aura de sinceridade em tudo que ele canta”. Só que entre clássicos do romantismo ianque (Love Letters de Vitor Young, Tenderly de J. Lowrence, Too Young, de Sylcia Dee), e do romântico latino da época (Quizás de Osvaldo Farrés, Aquellos Ojos Verdes, de Nilo Menendez, Perfídia de Alberto Domingues), defendendo as cores da música romântica brasileira dos anos 1950/1960, está uma “BRAZILIAN LOVE SONG”, que o coitado do Nat, inocentemente, cantou numa versão em inglês. E que nada mais era do que ANDORINHA PRETA, de Breno Ferreira, e cujo tema “Eu tinha uma andorinha que me fugiu da gaiola” é incansavelmente repetida pelo back vocal estilo Quatro Azes e Um Coringa. Mesmo tendo ao alcançe na época pérolas como TEREZA DA PRAIA, de Tom e Billy Blanco (1954), CHEGA DE SAUDADE, de Tom e Vinícius (1958) e EU SEI QUE VOU TE AMAR, de Tom e Vinícius (1959), foi a pobre da ANDORINHA a escolhida. Injusto com NAT “KING” KOLE e com a gente.
Será que algum brasileiro esperto, provavelmente para curtir uma com algum executivo (desafeto) da gravadora (bola nas costas), incluiu a Andorinha na coletânea? Aplicaram no Nat "King" Cole e no produtor americano. Se isso realmente aconteceu, não sei. Mas o fato é que perdemos um espaço irrecuperável naquele disco e ninguém viu, passou. Um brinde à NAT “KING” COLE!"
Luiz Souza Filho – Consultor de Negócios
(fontes complementares - Wikipédia, Enciclopédia Livre e Beatriz Kauffmann website)
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