Caso queira saber um pouco mais em detalhe sobre impressoras 3D, em março de 2011 tivemos um post só sobre o assunto, clique aqui. Assim, vai saber exatamente do que estamos falando.
A inventividade humana vai
continuar sendo o nosso céu e o nosso inferno. Paradoxo de conversa de bar, de
beira de churrasqueira. Impressoras 3D, até então tidas como novidade, já
participam da nossa rotina, na criação de protótipos para a construção civil,
peças para a indústria automobilística e uma série de utilizações e novas
possibilidades. O próximo passo é cair o preço, até então proibitivo, um dos
principais fatores restringentes ao uso comum dessas impressoras. Num futuro
próximo, qualquer mortal vai poder criar sua própria cadeira ou mesinha de
centro, em questão de minutos. Por outro lado, tem gente que não vai se
contentar com tão pouco. Tudo tem um preço. Uma ONG americana sediada no Texas
chamada Defense Distributed divulgou recentemente um vídeo dos testes
realizados com a primeira arma feita em impressora 3D. Essa instituição se diz
defensora do direito, garantido na constituição americana, dos americanos de
ter suas próprias armas. Investir na fabricação “caseira” de armas é visto como
uma forma de avanço nessas garantias.
Liberator - projeto disponível pra download no site da Denfense Distributor |
A Revista Forbes documentou
os testes e afirma não ter presenciado qualquer incidente durante os testes. A
arma se chama Liberator é feita em 16 partes, sendo que 15 delas foram
elaboradas com a ajuda da impressora 3D Stratasys. A outra parte é feita em
metal não funcional para que a arma cumprisse a Lei de Armas de Fogo dos
Estados Unidos. No site da ONg, foram liberados os projetos para quem quiser
fazer a arma, ao estilo “do-it-yourself”.
“Reconheço que ela pode ser
usada para machucar as pessoas. Isto é o que ela é: uma arma. Mas não acredito
que isto seja um motivo para não disponibilizá-la. Penso que a liberdade, no
final, é o interesse maior”, disse Coddy Wilson, fundador da Defense Distributed à Forbes.
Há quem diga que esse tipo de arma já tinha sido testada e que a iniciativa da Defense Distributed não é exatamente uma novidade. Não importa. Mais gente gastando
prestígio, tempo e dinheiro pra atentar contra a vida do que pra construir algo
útil. Mesmo em nome da autodefesa, não tem desculpa. Prefiro ficar com a
cadeira e a mesinha. Minha opinião. Veja o vídeo.
Fonte: Exame.com, Defense Distributed website e Revista Forbes
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