Gente que não retorna telefonema me irrita. Você liga e a pessoa do outro lado pede que deixe o número do telefone. É fatal, não vai retornar. Chego a acreditar que 80% do meu descrédito nas pessoas começa por ligações não retornadas. Pra que dizer que vai retornar se sabe que não vai dar a mínima? Então não diz nada, seja minimamente franco, desconversa. A mesma coisa quando confirmam presença e nem aparecem. Acho que as pessoas não fazem por mal (com certeza, não todos), mas é coisa grave. O descompromisso com a palavra de honra é um vício insidioso praticado à exaustão e parece que vem aumentando. Aliás, não se houve mais essa expressão “palavra de honra” quando se quer reforçar o “pode crer no que estou dizendo” - ninguém quer empenhar a palavra.
Também não ando com muita paciência com pessoas que se ACHAM. Gente que pensa que sabe tudo e se dispõe a aceitar uma premissa desde que a ótica seja a dela própria. Aquelas pessoas que te acham um ET se você não pensar como elas ou lhes beijar a mão. Pessoas que deveriam fazer um seguro do próprio umbigo, que falam de si e pra si desde que acordam. Os vaidosos em excesso, os arrogantes e soberbos são presas fáceis dos aproveitadores, é fato. Mas e quem não é aproveitador? Tem que aturar pra sobreviver. Não, não mesmo. Gente que não se compromete, que não assume erros, que não ri de si mesmo, que mede as pessoas de cima a baixo com desdém. Estou resolvido a ser cada vez menos resiliente com “espertos”, “maledicentes”, “ingênuos” de carteirinha, “rotuladores”, “bajuladores” e outras tribos. É sério, pois me põe no compromisso de me policiar o tempo todo – o discurso tem que ser a prática, sempre. As lições são feitas de pequenos gestos. E aos telefonemas que não retornei ao longo da vida, peço sinceras desculpas pela minha descortesia. Isso não vai se repetir. Será que dá? Vai ter que dar.
Também não ando com muita paciência com pessoas que se ACHAM. Gente que pensa que sabe tudo e se dispõe a aceitar uma premissa desde que a ótica seja a dela própria. Aquelas pessoas que te acham um ET se você não pensar como elas ou lhes beijar a mão. Pessoas que deveriam fazer um seguro do próprio umbigo, que falam de si e pra si desde que acordam. Os vaidosos em excesso, os arrogantes e soberbos são presas fáceis dos aproveitadores, é fato. Mas e quem não é aproveitador? Tem que aturar pra sobreviver. Não, não mesmo. Gente que não se compromete, que não assume erros, que não ri de si mesmo, que mede as pessoas de cima a baixo com desdém. Estou resolvido a ser cada vez menos resiliente com “espertos”, “maledicentes”, “ingênuos” de carteirinha, “rotuladores”, “bajuladores” e outras tribos. É sério, pois me põe no compromisso de me policiar o tempo todo – o discurso tem que ser a prática, sempre. As lições são feitas de pequenos gestos. E aos telefonemas que não retornei ao longo da vida, peço sinceras desculpas pela minha descortesia. Isso não vai se repetir. Será que dá? Vai ter que dar.
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