Você tem alguma dúvida sobre se dá pra pensar na rotina sem um smartphone? Eu não. Não sou um viciado, que fica olhando o tempo todo, mas que facilita a vida, facilita. Ter de esperar chegar num desktop pra ver e-mails é um atraso de vida, não faz sentido. E o mundo dos aplicativos não pára de crescer, mesmo que seja um simples organizador de compras no supermercado. Pudera – segundo a União Internacional de Telecomunicações, existem no mundo atual cerca de 5,8 bilhões de assinaturas de telefonia móvel – dois terços da população da Terra. Telas de alta resolução sensíveis ao toque, uma memória gigantesca e câmeras ou microfones cada vez mais potentes foram os culpados por esse caminho sem volta. Possibilitam usos muito mais complexos do que o nosso dia a dia supõe. Quer um exemplo? diagnósticos médicos e gerenciamento da sua saúde. O M-health (abreviação para mobile health, ou saúde móvel em português) é exatamente isso: é possível fazer diagnósticos e endereçar soluções tendo apenas um smatphone ou tablet nas mãos. Coisas tipo nível da pressão arterial, taxa de açúcar no sangue e uma série de outros indicadores até então só possíveis de se medir indo a uma clínica, estão ao alcance do médico, apenas com um toque. E não existe limite para a sofisticação: a Vodafone e a Cruz Vermelha da Espanha desenvolveram um aplicativo para portadores da Doença de Alzheimer. O aplicativo salva a localização da pessoa num determinado instante (como um GPS) e emite sinais de 3 em 3 minutos para os celulares do médico e de um ou mais parentes. Se a pessoa ultrapassa um determinado limite imaginário, soa um alarme.
A grande vantagem da maioria dos aplicativos de uso médico é o compartilhamento das informações com o paciente. Isso permite um gerenciamento eficaz e em tempo real do estado de saúde da pessoa, bem como uma resposta rápida por parte do médico. Isso vai desde o simples ajuste de medicações até o imediato encaminhamento para um serviço de emergência mais próximo. Veja no infográfico abaixo o impacto dessa nova cultura:
fonte : Revista Istoé
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