CFM assina acordo com demais entidades médicas e define novos parâmentros
Indústria Farmacêutica e Médicos eterna polêmica |
O CFM (Conselho Federal de Medicina) assinou um acordo com CREMESP (Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo), AMB (Associação Médica Brasileira e SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) que define certos limites na relação dos médicos com a indústria farmacêutica. Viagens patrocinadas devem ter o objetivo comprovado de aprimoramento científico – então resorts e navios de cruzeiro não valem. Também não será permitido o pagamento de despesas de parentes dos médicos. E os brindes ficam restritos a um terço do salário mínimo – 207 reais.
Sempre acreditei no dito “o que é acordado não é caro”. Quem trabalha ou trabalhou em atividades ligadas à saúde, sabe que a polêmica do “pode/não pode” sobre esses patrocínios sempre houve. E uma certa aura de hipocrisia também. Um bom exemplo são os Congressos Médicos - como é normal em qualquer segmento, são eventos caros e de estrutura complexa, cuja a realização fica inviável sem a participação de laboratórios farmacêuticos e empresas de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). Ou alguém acredita que seja possível fazer um congresso contando com doações, por exemplo, de entidades sem fins lucrativos?
A novidade é o Conselho Federal de Medicina vir a público dando um tom mais objetivo à conversa e, em caráter definitivo, deixar claro até onde a realção é aceitável e onde não é. A histórica falta de posicionamento claro é que abre o precedente pra exageros e constrangimentos. E parece que finalmente o CFM tomou sua posição.
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fonte: Interfarma website e veja.com
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