sábado, 9 de outubro de 2010

Olhem para o OUTUBRO ROSA o ano inteiro

Nunca tinha dado muita atenção ao Outubro Rosa, confesso. Até o dia em que comecei a me envolver com o tema detecção do câncer de mama e percebi que  tem um batalhão de gente que trabalha em silêncio por essa causa. Não dá pra deixar passar isso.
O Outubro Rosa surgiu nos EUA, em meados de 1990. Ações isoladas ocorridas em vários estados americanos motivaram o congresso a eleger o outubro como o mês  nacional da prevenção ao Câncer de Mama. As atenções se voltaram fortemente para a data quando aconteceu a Primeira Corrida da Cura em 1990, nos EUA, onde foi oficialmente lançado e distribuído o famoso laço cor de rosa.  Não se sabe ao certo quem criou e quando começou o ato de iluminar de rosa monumentos, pontes, prédios oficiais, mas essa passou a ser a “cara” do Outubro Rosa, tornando-se uma linguagem entendida em todo o mundo. No Brasil, as primeiras manifestações pelo Outubro Rosa aconteceram em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera ficou rosa, em comemoração aos 70 anos da Revolução Constitucionalista. De lá para cá, diversos monumentos foram iluminados e realizaram-se diversos mutirões de mamografia através do envolvimento de governos estaduais e da iniciativa privada.  
Sobre a doença em si, informação na web é o que não falta e tem gente muito forte pra opinar e orientar a respeito, como o Doutor Dráuzio Varella em seu blog (clique sobre o nome dele). Então, me chamou a atenção a existência da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), entidade criada em 2006 e que congrega as ONGs focadas na luta pela prevenção, detecção e tratamento do Câncer de Mama no Brasil. A FEMAMA está por trás das iniciativas envolvendo o Outubro Rosa, versão brasileira.  Mas eles fazem muito mais, desde trabalhar pelo acesso da população à mamografia, encurtar o período entre a detecção da doença e o tratamento e pleitear políticas públicas focadas no Câncer de Mama. Não é pouca coisa, pena que se veja tão pouca informação exposta a respeito. Pena mesmo. 


fontes: estadão.com, FEMAMA website & blog dr. Dráuzio Varella

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