sábado, 9 de outubro de 2010

O tal de I ÊNE ÉSSE ÉSSE...

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Qual a primeira coisa que te vem à cabeça? Aposentadoria, aviso dos tempos, impressionante o poder de um arquétipo. Pra um Executivo que lida com as mazelas da gestão de pessoas diretamente, isso é tema de discussão recorrente, sobre quem na empresa está para se aposentar ou não, quem já é aposentado, há quantos anos contribui.
Mazela – o Aurélio diz: Ferida, chaga, doença, enfermidade, moléstia, aquilo que aflige ou apoquenta; aborrecimento, desgosto.
Não deveria ser assim, mas a conotação é fato – nossa cultura trabalhista é herança européia, se aposenta quem para, sai de cena, deixa o mercado de trabalho. Nada mais falso – segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-2005, do IBGE) de 2006, dos 10,5 milhões de aposentados do INSS por tempo de contribuição ou idade no Brasil, 7,7 milhões continuavam trabalhando. E, olhando a lei com atenção, quem ganha mais de um salário na ativa, no final, acaba ganhando menos. Só que, quem pensa que lá fora a grama do visinho é mais verde, nesse caso, pode ser – um funcionário público norte americano que se aposenta recebe 44% do valor do seu salário – nada de salário integral como aqui. Mas um americano “mortal” recebe em torno de 40% do seu ex-salário. Parece pouco? Então vamos pensar: quantos altos executivos brasileiros que recebiam 15 mil reais de salário, quando param,  passam a receber 6 mil de aposentadoria? Normalmente, bem menos que isso. No justo pelo justo, tudo é relativo.
E que tal “se aposentar” só com 70 anos? Pois segundo o colunista do New York Times e prêmio Nobel Paul Krugman, tem gente defendendo este teto na reforma do Social Security Americano. Mas temos algo em comum: tanto a previdência brasileira quanto a americana, não dão (nem darão) conta do progressivo aumento da população idosa – o futuro vai cobrar essa conta. Nada mais cultural (e romântico).
Fontes: Social Security online, Dicionário Aurélio & Notícias UOL online 

Um comentário:

  1. Dani, corrija:

    Não há acento em "...quem pAra, sai de cena...".

    E também viZinho"".

    1 abç, Alex.

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