segunda-feira, 5 de abril de 2010

O SUPER HIV – Muito Mais Resistente

No inicio dos anos 80, o HIV, foi identificado como um vírus cuja doença atingia a integridade do sistema imunológico. A única droga eficaz era o AZT, mas apenas diminuia os efeitos progressivos da doença. A partir de 1995, surge o coquetel que muda o panorama da AIDS, antes tida como doença letal pura e simples - passa a ser vista como uma doença crônica controlável. Embora sem muito alarde, o HIV continua presente, matando 2 milhões de pessoas/ano no mundo, quer sejam hetero ou homosexuais.
Pois recentemente foi identificada uma nova mutação do HIV, muito mais resistente aos esquemas terapêuticos (esquema tríplice: nucleosídeos, não-nucleosídeos e inibidores da protease) – o Super-HIV ou XDR, como é chamado no meio científico (XDR = extreme drug resistent). E tem encontrado uma porta aberta, um ponto frágil na rotina dos pacientes: o relaxamento no tratamento. Segundo o Dr. Adauto Castelo em entrevista ao Dr. Dráuzio Varella, o paciente toma os remédios de manhã, esquece os da noite. Viaja e esquece. Volta, toma um dia e pula outros. Assim, sub-concentrações de remédio no organismo são terreno fértil pra que um grupo de vírus vá se tornando forte e insensível à droga. E o portador do vírus, ao infectar alguém, passa adiante o Super-HIV, não o HIV normal.
O Professor Robert Smith? (o ponto de interrogação faz parte do nome dele sim), pesquisador da Universidade de Ottawa, Canadá, tem se debruçado sobre o tema e relata que se o paciente fizer o tratamento de forma disciplinada, as chances do Super HIV aparcer são muito remotas.
O que reforça mais ainda um aprendizado sobre o HIV que não é novo – vem desde as primeiras campanhas sobre a doença – manter-se saudável, ter disciplina no tratamento médico e usar camisinha continuam sendo as melhores atitudes na briga contra a AIDS. Saúde, Sempre.
Fontes: Robert Smith? website , Dr. Dráuzio Varella website e Revista Galileu – março/2010

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