quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ser filho único e o impacto na sociabilização da criança

Pra quem achava que ser filho único poderia ser um fator de desvantagem no aprendizado ou na sociabilização de uma criança, aí vai: Um estudo norte-americano com mais de 13.000 com jovens de idade entre 11 e 18 anos constatou que crescer sem irmãos não significa que uma criança terá poucas habilidades sociais ao longo da vida. O estudo foi apresentado no Encontro Anual do American Sociological Association. Não foram encontradas diferenças de comportamento significativas entre a galera que tinha irmãos das que não tinha, assim como o número de irmãos. Fatores como o status sócio econômico, raça, idade dos pais ou se eram separados não afetaram as conclusões.
Segundo Donna Zeher, Professora da Ohio State University e co-autora do estudo, as famílias em países industrializados estão diminuindo de tamanho cada vez mais. O impacto social disso tem merecido cada vez mais interesse por parte de Sociólogos e pesquisadores desta  área.
Sempre defendi que o fator determinante na sociabilização de uma criança é uma soma equilibrada entre a educação pelo exemplo, o ambiente familiar saudável e a atitude dos pais na imposição de limites – esse é um papel dos pais e, muito embora não sejam poucos os pais que teimam em delegar, é intransferível.  A escola tem um papel muito específico no pacote: instrução. Quer saber porque uma criança é do jeito que é? Observe os pais e terá a resposta. Rótulos como "mimada", "egocêntrica", "anti-social" e outras bobagens usadas para classificar a criança não tem outro endereçamento que não seja a intervenção (ou não) direta dos pais na educação do pimpolho. 
Fonte: Folha online

Um comentário:

  1. Dani,

    "...asSIm como o número de irmãos.".

    "Observe os pais...".

    "...criança não tEm outro endereçamento..." (sem acento no "TEM").

    1 abç, Alex.

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