domingo, 29 de agosto de 2010

Parei de tentar encantar meus clientes - prefiro atendê-los (parte II)

Como consumidor e cliente, eu não sou aquele típico chato, preciosista. Normalmente se uma pessoa de televendas me liga, não descarto. Sou direto, mas sou educado. Se vejo que o vendedor não sabe o que está dizendo, ajo com paciência, mas saio de fininho – não destrato. Mas quero ser atendido na essência da minha necessidade, nada além disso.
Caso 1: Esses dias liguei para a SKY, TV a cabo - simplesmente não conseguia comprar filmes pelo controle remoto. Me atende aquela “ura” da qual tenho profundo desprezo. “Disque 1 para saber da sua conta, disque 2 para informações sobre sua fatura, disque 3...” e assim foi, uns 5 minutos até chegar no primeiro ser humano. Contei meu caso e a ligação caiu.  Vamos de novo, começando pela “ura” até quando 2º ser humano atendeu. Contei meu caso de novo e no final, ouvi pateticamente do outro lado da linha: “O Senhor terá de ligar para o outro número, pois daqui não posso resolver seu problema, ou então terá que ser via web”. Moral da história: um técnico precisou vir à minha casa 48 horas depois trocar o aparelho da Sky (por esse, fomos muitíssimo bem atendidos, é verdade). Não me pergunte se consigo comprar filmes hoje: não tive coragem de testar ainda pra não me aborrecer.
Caso 2: Após ligar pro meu amigo André, que já foi Gerente de Vendas da DELL, comprei um laptop deles. Levei pra casa e, no primeiro dia de uso, tive problemas pra configurar o wireless. Entrei num “chat” de suporte da DELL – bingo, em 15 minutos, a menina do outro lado entrou na minha máquina e de forma muito didática, resolveu meu problema. Encerrei o “chat” com a sensação de que a DELL gosta de mim, simpatiza com meu dinheiro – me atender bem foi uma forma de agradecer pela preferência. Funcionou – e nem precisaram me encantar, como a serpente da foto.

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