Participei de uma de várias reuniões para avaliação de pessoas ao estilo 360 graus em minha empresa. Processo novo, denso, desgastante, mas funciona mesmo. Saí de lá com a cabeça cheia de idéias (e dúvidas) sobre como as pessoas se percebem avaliadas e o impacto disso no comportamento delas – de saída, ninguém fica confortável sabendo que outra pessoa está te “dissecando” e que isso vai gerar uma percepção (legítima ou não, é uma percepção) e essa percepção traz conseqüências. O que “consequência” quer dizer? Depende da atitude de quem avalia. Boas atitudes geram bons feedbacks, que geram mudanças positivas (isso se o avaliado tiver a fim, claro).
Pós-reunião, entre um chope e outro com colegas, a conversa enveredou pro medo que as pessoas têm de expor “fraquezas”. Acredito mesmo que exista uma raiz mal resolvida na forma como se avaliam pessoas e isso vem desde a escola. Provas, testes, campeonatos, quizzes. Tudo técnico, conteudista, mas cadê a competência e os valores? A primeira vez que ouvi falar de avaliações PPA, por exemplo, foi quando fui avaliado em minha primeira empresa. Era como estar entrando num enorme tomógrafo.
Desconheço métodos de ensino formal que privilegiem um forte mapeamento comportamental por competências. Se tiver alguma escola que invista fundo nisso, merece um prêmio. Fico imaginando um filho trazendo pra casa junto com o boletim, um PPA ou coisa do gênero – no mesmo dia, a orientadora liga pra mãe do garoto pra marcar uma sessão de feedback e, a partir daí, definem juntos um plano de ação para ajudá-lo a enfrentar as dificuldades e potencializar aquilo em que ele é "the best". Tudo de forma muito positiva e engajada no que é melhor pra criança, sem apelar pra estereótipos de comportamento ou coisas do tipo. Será que não funcionaria? Duvido. Pessoal do ensino, isso poderia ser uma poderosa arma anti-bullies, anti assédio moral nas empresas, etc...
fontes: HSM website e Thomas website
Dani,
ResponderExcluirPara crianças, seria implementar o coach em uma fase muito prematura. E a escola que tivesse profissionais não professores que se dedicassem a esse coach, cuidando de alguns alunos cada, cobraria muito por isso, poucos teriam acesso.
Nesta fase, crianças precisam aprender e descobrir outras coisas. Coach é para outra fase da vida.
Dani,
ResponderExcluirNeste caso, o certo é "traz", de trazer, com Z e sem acento.
O trema caiu (2 vezes)! Não trema em cima da linguiça!
E acho que tem um "a" a mais em "...partir daí, a definem juntos...".
1 abç, Alex.
Dani,
ResponderExcluirEsse "traz consequências" (2 vezes) é com "Z" e sem acento, do verbo trazer.
E o trema caiu! Repita comigo: não trema em cima da linguiça!
1 abç!