sábado, 24 de julho de 2010

Quais as perspectivas para Idosos HIV Positivo?

Existe uma parte pouco alardeada da sociedade que luta duas vezes mais para envelhecer condignamente e esse é um grande desafio ainda sem perspectiva – pessoas HIV positivo com mais de 60 anos. Só nos EUA, em 1995 eram 20 mil pessoas. Em 2005, o número saltou para 120.000, um dado preocupante. Com o avanço dos tratamentos antiretrovirais, esta população, que no passado adoecia e morria menos de dois anos depois de contraído o vírus, está vivendo mais - o que não quer dizer que viva em condições iguais ou melhores do que idosos saudáveis.
Durante a XVIII Conferência Internacional Sobre Aids em Viena (Áustria) Lisa Power, da organização de beneficência britânica Terrence Higgins Trust, mostrou estudo onde foram entrevistados mais de 450 desses pacientes na Inglaterra. A grande maioria deles está desempregada, não têm poupança e sofre com o medo da dupla discriminação (tanto por ser idoso quanto por ter HIV).
Se considerarmos também o número de pessoas que vivem em países onde os antiretrovirais chegaram à pouco, teremos no futuro um número absurdo de pacientes nessa condição. Temos aí uma prioridade em Políticas de Saúde Pública, uma oportunidade para que governos passam mapear mais profundamente essa população. É necessário desenhar um plano de ações concretas com o objetivo de proporcionar maior qualidade de vida para estas pessoas e uma perspectiva mais digna - se eu fosse um decisor do governo nesta área, buscaria parcerias com Laboratórios Farmacêuticos focados na pesquisa do HIV.
fonte: Folha.com (24/07/2010) e aids2010 wesite

2 comentários:

  1. Dani,

    "Fosse" não tem acento.

    1 abç, Alex.

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  2. As campanhas de sensibilização e de informação sobre a infecção pelo vírus VIH, atualmente, se encontram direcionadas às faixas etárias mais jovens e aos dependentes químicos, não salientando a população mais idosa. Sendo estes mais vulneráveis à infecção em decorrência do preconceito e da falta de informação e mais suscetíveis às manifestações clínicas devido à "regressão" fisiológica, é inadmissível a inadvertência das autoridades sobre esse problema.

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