Imagine um curativo que secreta antibiótico a partir da detecção de bactérias contidas em uma queimadura? Pois essa inovação já está sendo testada pelo Dr. Toby Jenkins, da Universidade de Bath (Inglaterra). Segundo ele, 50% das mortes por queimaduras acontecem justamente por infecção. O estudo foi publicado no "Journal of the American Chemical Society" – o princípio se baseia na utilização das toxinas das bactérias para romper pequenos sacos (vesículas) contendo material antibiótico. Jenkins expôs as vesículas às bactérias Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Como previsto, as vesículas estouraram liberando substância antibiótica e causando a rápida diminuição da presença dos micro-organismos infecciosos no local.
Catéteres, agulhas e outros instrumentos invasivos são poderosas fontes de infecção, sendo essa uma outra importante aplicação para o curativo inteligente. O grande desafio da pesquisa é garantir a estabilidade das vesículas para que mantenham sua efetividade por um tempo. Segundo Dr. Jenkins, em 5 anos a tecnologia estará plenamente disponível.
fonte: folha online, julho/2010
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