Toda semana , o "SeES!" vai postar flashes analíticos, impactos e dicas sobre o cenário econômico. Pra essa missão, o "SeES!" conta com Lourival Stange, Economista, Professor e Consultor de MKT de Varejo. Perguntas e comentários poderão ser endereçados aqui pro blog.
"Em junho, as taxas de juros ao consumidor final voltaram a recuar alcançando seu ponto mais baixo da série histórica de 40,4% ao ano segundo dados preliminares divulgados pelo Banco Central do Brasil na manhã de 27 de julho. Esse movimento acontece a despeito das elevações da taxa Selic adotadas recentemente como forma de desacelerar o consumo para conter riscos inflacionários. Em atitude paradoxal, bancos comerciais reduzem as taxas de juros para a população e o COPOM aumenta a taxa Selic. Qual o impacto direto na população? Como a taxa Selic é utilizada para aumentar juros de mercado, reduzindo assim a demanda por crédito e, por conseqüência o consumo, esta ação, que demanda perto de 3 meses para surtir efeito, já foi anulada pela redução dos juros de mercado. Com isto os juros caem, a demanda por crédito aumenta, as compras das famílias aumentam e o PIB será, novamente, puxado pela demanda interna, algo perto de 7%, sendo que o varejo deverá crescer acima de 9%, segundo alguns economistas. Demanda aquecida, dólar abaixo de R$ 1,8, importação em alta, preços seguros, inflação baixa, apesar do COPOM, que só trabalha com visão de médio e longo prazo. Consumo das classes C e D aumentará, consumo de luxo é crescente. Enfim descobrimos, mas sem termos planejado, pecado maior do atual Governo, que a distribuição de renda e o consumo interno são fatores fundamentais para o real equilíbrio econômico. Pena que ainda não descobrimos que a educação aumenta a e redistribui renda. Segundo a ONU para cada 6 anos a mais de escola temos triplicada a remuneração." Lourival Stange
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