É verdade – ainda que em ciência não exista verdade absoluta, o negócio é sério. O ator principal é a grelina, um peptídeo descoberto em 1999 (M.Kojima). Ele age no estômago, avisando o cérebro de quando a pessoa tem fome, tendo assim papel fundamental na ingestão alimentar e no balanço energético. E o coadjuvante é a peptina, reponsável pela sensação de saciedade. O que isso tem a ver com sono (ou a falta dele)? Bem, noites mal dormidas aumentam a concentração de grelina no organismo e diminuem a produção de peptina. Os ataques à geladeira na madrugada começam a fazer um sinistro sentido, não? Graças a essa constatção científica, o sono só fica atrás dos hábitos alimentares e dos exercícios (ou a falta deles) como fator estimulante da obesidade – hoje, 15% da população mundial é gorda, segundo a OMS (Organziação Mundial de Saúde).
Sabemos que pessoas obesas dormem mal por vários motivos, mas o inverso também pode ser perverso – quem dorme mal está encurtando o caminho também para a luta insana contra a balança. Mais um forte estímulo à mudança de hábitos, pra quem fica contando carneirinhos....E aí? Vai continuar resistindo a procurar um laboratório do sono? (clique aqui!)
Fontes:
Revista Veja (17/fev/2010)
Fontes:
Revista Veja (17/fev/2010)
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