...Luis Fernando Veríssimo.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Sustentabilidade e as Sacolas Retornáveis - De quem é o macaco?

“Beba isso, leve aquilo, lave sua roupa com aquele outro, escove os dentes com essa pasta e compre as nossas sacolinhas ecológicas para levar tudo pra casa e ser um cidadão sustentável”.
Quantas sacolinhas retornáveis uma família vai precisar pra encher a despensa por um mês? Se a idéia é mudar uma cultura, que cada um arque com sua parte nos custos – as prefeituras podem fazer uma parceria, uma espécie de “EcoPAC” com supermercados e produtores de sacolas plásticas para que as tais sacolinhas sejam oferecidas gratuitamente ao consumidor. Mas consciência ambiental com o seu e o meu dinheiro...me poupe.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Dia Nacional do Combate ao Fumo - 29 de agosto
De acordo com os resultados da PETab, o total de fumantes correspondeu a 17,2% da população acima de 15 anos. Os percentuais de fumantes foram maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), estão na região Sul (19,0%), maioria em área rural (20,4%), menos escolarizados (25,7% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor renda (23,1% entre os sem rendimento ou com menos de um quarto de salário mínimo).
Não condeno quem fuma, porque vício é vício, não tem tradução. Tem pessoas que se comprazem dele, alegando que “fumam porque gostam” mas aí é de cada um entender o problema da auto-destruição (tem gente que não vê desta forma, eu respeito). Mas para aquelas pessoas que fazem um esforço sobre humano pra largar o vício, dia após dia, meu profundo respeito, admiração e apoio (não desista nunca!).
Fonte: site do INCA.
Joe Satriani - "I just wanna Rock"
Joe Satriani, pra quem não conhece, foi um dos caras responsáveis por pôr a guitarra na mesa de muitas pessoas leigas sobre o instrumento. Deu harmonia pop à guitarra, sem tirar dela a agressividade do Rock. Em 2008, tive o privilégio de assistir a um show do Joe no Credicard Hall - 4.500 pessoas entoavam os principais "hiffs" de guitarra como se fossem refrões enquanto ele literalmente regia aquele monte de gente, impressionante. Depois de Joe Satriani, guitarra passou a ser não só para ouvir ou assistir, mas pra "cantar" também.
Um dia, num lindo final de tarde carioca, quente pra variar, eu e meu amigo Mário França atravessávamos a ponte Rio-Niterói para um reunião de trabalho. O Kadett prata emanava som por todos os lados, puro peso. E estávamos atrasados pra reunião, nada mais Rock'n Roll. Mário sacou o CD "The Extremist" e me desafiou: " - Ouça isso e você nunca mais vai esquecer o que é o verdadeiro espírito do Rock'n Roll - Joe Satriani". Mário, já tinha comentado e sempre vou repetir isso aqui no blog: sou e sempre serei grato a você por aqueles minutos de Rock sobre a ponte.
Joe Satriani lança em outubro nos EUA seu novo CD chamado "Black Swans and Wormhole Wizards", mas já podemos ouvir a principal música do CD aqui mesmo, veja abaixo e aproveite! Esse é Joe Satriani - boa semana (e não esqueça de votar no Top Blog!).
domingo, 29 de agosto de 2010
Parei de tentar encantar meus clientes - prefiro atendê-los (parte II)
Como consumidor e cliente, eu não sou aquele típico chato, preciosista. Normalmente se uma pessoa de televendas me liga, não descarto. Sou direto, mas sou educado. Se vejo que o vendedor não sabe o que está dizendo, ajo com paciência, mas saio de fininho – não destrato. Mas quero ser atendido na essência da minha necessidade, nada além disso.
Caso 1: Esses dias liguei para a SKY, TV a cabo - simplesmente não conseguia comprar filmes pelo controle remoto. Me atende aquela “ura” da qual tenho profundo desprezo. “Disque 1 para saber da sua conta, disque 2 para informações sobre sua fatura, disque 3...” e assim foi, uns 5 minutos até chegar no primeiro ser humano. Contei meu caso e a ligação caiu. Vamos de novo, começando pela “ura” até quando 2º ser humano atendeu. Contei meu caso de novo e no final, ouvi pateticamente do outro lado da linha: “O Senhor terá de ligar para o outro número, pois daqui não posso resolver seu problema, ou então terá que ser via web”. Moral da história: um técnico precisou vir à minha casa 48 horas depois trocar o aparelho da Sky (por esse, fomos muitíssimo bem atendidos, é verdade). Não me pergunte se consigo comprar filmes hoje: não tive coragem de testar ainda pra não me aborrecer.
Caso 2: Após ligar pro meu amigo André, que já foi Gerente de Vendas da DELL, comprei um laptop deles. Levei pra casa e, no primeiro dia de uso, tive problemas pra configurar o wireless. Entrei num “chat” de suporte da DELL – bingo, em 15 minutos, a menina do outro lado entrou na minha máquina e de forma muito didática, resolveu meu problema. Encerrei o “chat” com a sensação de que a DELL gosta de mim, simpatiza com meu dinheiro – me atender bem foi uma forma de agradecer pela preferência. Funcionou – e nem precisaram me encantar, como a serpente da foto.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Parei de tentar encantar meus clientes - prefiro atendê-los
Essa coisa de encantar o cliente me lembra aqueles faquires indianos com um clarinete e um balaio de onde sai uma serpente enorme dançando em frente ao coitado. Coisa do folclore corporativo – a expressão já virou um jargão meio sem graça e, a meu ver, sem muita racionalidade.
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atender x surpreender - dá quase no mesmo |
Acredito mais numa simples atitude: atenda a uma dúvida quando o cliente te perguntar, resolva o problema dele quando ele te ligar, simples assim. Com a velocidade com que tudo acontece, apagar incêndios tem sido o dia a dia. Saber se posicionar nessas situações responde por uns 90% dos casos em que um cliente te procura. Pense – normalmente ele não te procura pra perguntar “como andam as coisas”. Raramente te procura para comprar espontaneamente. Ele te procura quando uma entrega atrasa, quando o conteúdo da caixa veio diferente do que estava na nota, quando não entregaram o que ele pediu. Essa é a rotina, o restante é exceção. E se você for implacável defensor das soluções inteligentes nesses momentos, teu cliente vai ser teu defensor perpétuo em outras situações. Mas comece pelo básico indispensável: resolva o problema dele e rápido. Em compensação, tente fazer o contrário pra ver se o cliente não te pune duas vezes mais. Tem sido assim com cartões de crédito, empresas de telefonia, companhias de TV a Cabo.
Segundo a revista Harvard Business Review, uma pesquisa realizada pelo Customer Contact Council com 75 mil pessoas que interagiram com call centers e seus derivados (chat, websites, telefone), por exemplo, levou à duas importantes conclusões: primeiro, encantamento não tráz fidelidade. Segundo, o que fideliza o cliente é ter seu esforço de interação sumariamente reduzido – isso melhora serviço, derruba custo e minimiza perdas. E isso é relativamente fácil de assimilar, considerando os seguintes índices coletados:
56% precisa explicar mais de uma vez o problema
57% desistem da internet e preferem partir pro telefone
59% reclamam por ter despendido muito esforço pra resolver um problema
59% disseram que foram transferidos para outro atendente.
62% reclamam por contatar mais de uma vez a empresa para resolver o mesmo problema.
Preparar a gestão para uma comunicação cuidadosa, atitude proativa e rapidez na resposta me parece que ainda é o feijão com arroz pra lidar com pessoas que querem nos comprar alguma coisa. O restante, é desperdício de recurso. Dá pra economizar um dinheirão nas empresas, não?
fonte: Harvard Business Review Brasil (ago/2010)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Flash Econômico 5 - Impacto (por Lourival Stange)
Os Juros e o Varejo
No varejo da política a coisa vai mal. Resolvi votar no Mim. Na campanha, disfarçada e oculta, sem programa, o slogan é – “Vote em Mim e no Paim”. Vou votar no Mim.
Mas o varejo, aquele que dá emprego, cujos dados atuais de Agosto mostram crescimento forte, com 11,5% sobre o mesmo período de 2009 (tá certo que tivemos problemas), a área de alimentos cresce 2,5%, mas as pequenas lojas, aquelas com até 9 checkouts, cresceu perto de 11%. E os juros, ah estes, segundo dados preliminares do Banco Central do Brasil divulgados no dia 24 de agosto, as taxas ao consumidor oscilaram apenas 0,1%, chegando a 40,5% ao ano em julho de 2010. Apesar da pequena oscilação, o resultado surpreendeu, uma vez que se esperava impacto maior das elevações da taxa Selic iniciadas em abril. Os empréstimos se aproximam dos 46% do PIB (empréstimos totais – livres e destinados), sendo que grande parte disto é casa própria, que cresce em taxas maiores. Os empréstimos livres, aqueles destinados às pessoas físicas, consignados ou não, chegam á casa dos 15% do PIB, mas muito disto é consignado, principalmente para aposentados e funcionários públicos. Agora os bancos se voltam para o mercado em geral, quase que desatendido. Com isto haverá disputa entre bancos e provável redução de juros neste tipo de empréstimo. A taxa de inadimplência continua baixa, perto de 6,5%, distante dos 8,5% de Maio de 2009. O prazo de pagamento esticou-se em quase 30 dias para o imobiliário, chegando a 528 dias, principalmente decorrente destes empréstimos e o de automóveis reduziu em 30 dias.
Qual o impacto para a população? Juros mais baratos (inflação controlada e Selic menos pressionada), exceto cheque especial, com taxas anuais de 167% (evitem o especial), a modalidade mais procurada, mais fácil e, portanto, a mais cara. Buscar juros mais baixos, com inflação ao redor de 5,12% no fim do ano (projeção era de 5,41%) e taxa Selic de 10,83% (projeção era de 12,04%), é fundamental. Ver preço a vista, ver o preço a prazo (tem que estar na vitrine), fazer o cálculo do juro e escolher o valor final menor. Para o cálculo simples de juros, só para comparação, sem rigor matemático, basta diminuir o preço a vista do preço final a prazo. Este resultado divida pelo preço a vista e terá o percentual de juros sobre o preço a vista. Mas o a vista com desconto para pagamento a vista, em dinheiro, cheque ou débito.
Fonte: Banco Central do Brasil – BCB e IDV Instituto de Desenvolvimento do Varejo.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
"Se Espirrar, Saúde!" participa do TOP BLOG 2010

Bristol-Myers Squibb fecha fábrica Brasileira

Segundo a empresa, a fábrica brasileira é uma planta considerada antiga e ociosa. Com a saída dos produtos da Mead Johnson (que já foi da Bristol e hoje opera no país por conta própria), a situação ficou mais crítica. Assim, produtos como Luftal e Naldecon passam a ser importados do México. Por Mais que a empresa tente mostrar que está apenas mudando a direção da alça de mira, quando uma empresa tradicional fecha uma fábrica, o sentimento geral é quase sempre negativo. Diferente do que ocorre com a Merck (que fecha sua fábrica em São Paulo também), que está revendo sua estrutura após fusão com a Schering-Plough, a impressão de fato, é que a Bristol está diminuindo seu tamanho no Brasil.
Fontes: Portal Exame e FEBRAFAR
domingo, 22 de agosto de 2010
TDAH - Não condene um distraído
TDAH – você já deve ter ouvido essa sigla. Se não ouviu, ok – se eu descrever rapidamente alguns comportamentos de um amigo ou parente, um sobrinho, você certamente vai entender o que essa sigla significa – TDAH: Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Pense naquela criança que parece ficar “24 horas ligada na tomada”, mexe em tudo, fala muito. Uma brincadeira ou jogo tem o poder de prender a atenção dessa criança por não mais do que poucos minutos. Distrae-se facilmente, não fixa a atenção, seja por estímulo externo ou com os próprios pensamentos. E normalmente é muito agitada.
O TDAH é um transtorno que combina desatenção, inquietude e hiperatividadde. Até o início dos anos 80, acreditava-se que apenas as crianças apresentavam, mas não: o distúrbio se manifesta em adultos também e, nesse caso, o diagnóstico é normalmente subestimado ou tratado como algum transtorno de personalidade. O adulto com TDAH não consegue eleger prioridades e se organizar – pense agora naquele primo agitado, falador compulsivo e energético, que dorme pouco. O famoso “enrolado” - está sempre correndo de forma improdutiva e sem focar algo específico. Normalmente, pessoas assim vivem estressadas, pois se sobrecarregam com atividades demais, sob o grande risco de não terminarem o que começam (isso deve, com certeza causar uma sensação de incompetência permanente).

A importância de conhecer o TDAH é seus desdobramentos extrapola os aspectos individuais - a pesquisadora americana Melissa Orlov está lançando o livro “The ADHD Effect on Marriage – Understand and Rebuild Your Relationship in Six Steps” (Os efeitos do TDAH no seu casamento – entenda e reconstrua a sua relação consjugal em seis passos). O livro aborda os efeitos do transtorno na vida de um casal, uma vez que a relação com um portador normalmente significa uma sobrecarga muito grande para o outro, normalmente a mulher (80% dos portadores são homens). Se o leitor se vê aqui, acenda uma vela pra sua santa...
O diagnóstico do TDAH se dá através de sintomas clínicos e o tratamento combina medicamentos e terapia. Mas o primeiro passo é, uma vez identificados sinais, buscar a ajuda de um profissional que possa ajudar a diminuir o sofrimento – ou existe alguma dúvida de que a pessoa portadora de TDAH não passe 24 horas por dia sofrendo?
fontes: ABDA – Associação Brasileira do Déficit de Atenção website, Revista ISTOÉ (ago/2010), Universo TDAH website e Dr. Dráuzio Varella website
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O mundo "entre aspas" 10
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Immanuel Kant (1724 - 1804) |
"A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio, não se aquece
sem perder bastante do primeiro sabor." (Immanuel Kant)
"Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos" (Sigmund Freud)
"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade." (Confúcio)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Flash Econômico 4 - Impacto (por Lourival Stange)
Os três porquinhos da eleição e os lobos maus, na floresta das fábulas

quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Torneio Salles Tênis e Squash em Jundiaí - Reunindo Campeões
Dia 14 e 15 de agosto – esses dois dias vão ficar na memória de quem esteve na Academia Squash Jundiaí. O “Torneio 10 anos Salles Tênis e Squash”, promovido pelo Marcelo Salles em parceria com o professor Júlio Berlin, foi mais que um encontro comemorativo entre amigos. Quem esteve lá viu Squash de altíssimo nível – Rafael Alarcon (1º Squash Player do Brasil e 38º do mundo) e Manoel Pereira (3º Squash Player do Brasil e 138º do mundo) protagonizaram um jogo demonstração de tirar o fôlego.
dá esquerda para a direita - Sérgio, Manoel Pereira (o "Manú), Júlio Berlin, Rafael Alarcon, Jota e Jaiminho |
Também o Kiki e o Jaime disputaram a grande final da Categoria Especial em jogo pra lá de emocionante, com vitória do Kiki por 3 a 1. Nas demais categorias o empenho e participação dos atletas não deixaram dúvidas de que Jundiaí está fazendo uma ótima lição de casa em favor do Squash. No final, vale o fairplay e a camaradagem no churrasco de confraternização oferecido pela Tecnosil. Marcelo e Júlio, o papel de vocês dois no estímulo ao Squash do Interior de São Paulo são um exemplo de atitude, parabéns pelo evento – não parem por aí. Saúde!
Ser filho único e o impacto na sociabilização da criança

Segundo Donna Zeher, Professora da Ohio State University e co-autora do estudo, as famílias em países industrializados estão diminuindo de tamanho cada vez mais. O impacto social disso tem merecido cada vez mais interesse por parte de Sociólogos e pesquisadores desta área.
Sempre defendi que o fator determinante na sociabilização de uma criança é uma soma equilibrada entre a educação pelo exemplo, o ambiente familiar saudável e a atitude dos pais na imposição de limites – esse é um papel dos pais e, muito embora não sejam poucos os pais que teimam em delegar, é intransferível. A escola tem um papel muito específico no pacote: instrução. Quer saber porque uma criança é do jeito que é? Observe os pais e terá a resposta. Rótulos como "mimada", "egocêntrica", "anti-social" e outras bobagens usadas para classificar a criança não tem outro endereçamento que não seja a intervenção (ou não) direta dos pais na educação do pimpolho.
Fonte: Folha online
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Conversando sobre Squash – com Rafael Alarcon
Rafael Alarcon |
O Squash é um esporte novo ainda no Brasil, pra se ter uma idéia, a Confederação Brasileira de Squash surgiu em 1985. E como tudo o que é novo, precisa de organização e tempo pra se popularizar. Mas o Squash brasileiro já tem seu ídolo: Rafael Alarcon, 33 anos, paulista, o número 1 do Brasil e o mais bem posicionado brasileiro no ranking mundial da PSA (Professional Squash Association) - 38º lugar. No dia 14 de agosto, durante o “Torneio 10 anos – Salles Tênis e Squash” na Academia Squash Jundiaí (SP), tive a oportunidade de um papo com Rafael sobre o momento do esporte no Brasil. Além de ser o melhor na sua profissão, Rafael tem uma qualidade importantíssima para um atleta de projeção: é extremamente gentil com seu público, pessoas de todas as idades, apaixonadas pelo Squash e que acompanham suas vitórias mundo a fora. Veja os trechos mais importantes dessa conversa:
"SeES!" - O que falta pra que o Squash se torne um esporte olímpico?
Rafael - Vejo que é questão de tempo para que o Squash ganhe o espaço que merece. O Squash precisa competir com a pressão política de entidades esportivas que defendem o interesse de outras modalidades, como por exemplo, o Rugby de 7, uma modalidade que em tese não existia, existe sim o rugby convencional. O golf, por exemplo é pequeno no Brasil, mas existe uma estrutura de interesse fazendo com que tenha visibilidade, inclusive com canal de TV próprio influenciando. Só que hoje quem tem tempo e dinheiro pra se dedicar ao Golf? Squash é rápido, dinâmico, a pontuação é rápida. Hoje mesmo, tive uma entrevista de meia hora ao vivo na Band Esporte, no programa Magazine. As duas semi finais do torneio de Kuala Lumpur foram televisionadas, o que já é um grande avanço. Vejo muitas quadras de tênis sendo desapropriadas Brasil afora pra dar lugar a quadras de Squash. Podemos ver o esporte sendo mostrado no comercial da Chevrolet também, isso é bastante novo.
Rafael - Pessoalmente é motivo de orgulho, pelo amor ao Squash, mas como brasileiro, representa pouco, pois não há incentivo. Os órgãos governamentais que lidam com esportes não demonstram interesse em olhar pro Squash e, por não haver subsídio, os patrocínios não são fáceis. Para jogar fora do país tudo é um desafio e tanto, passagens são caras, a estrutura envolvida é bastante cara, é um esforço muito grande. E o reconhecimento também é raro, pois você ganha um torneio muito importante, mas no próprio país pessoas-chave das entidades responsáveis pelo esporte nem te ligam pra parabenizar, demonstrar algum respeito, essas coisas. Mas eu faço a minha parte. Vejo o quanto sou respeitado lá fora pelo que faço, quando indico pessoas mundo afora, por exemplo, as pessoas encontram portas abertas e isso me orgulha muito, é fruto de muito trabalho.
"SeES!" - Qual o jogo dos sonhos ou o sonho que você gostaria de realizar no squash?
Rafael - Cada dia no nosso esporte é um jogo diferente, ou seja, uma história diferente...Acredito que o jogo dos sonhos será aquele que no dia ou nos minutos precedentes ao mesmo será o ultimo da carreira profissional...
"SeES!" - Em média, quantos dias por ano você viaja a serviço do Squash?
Rafael - Tirando os domingos, quando não estou nas finais de um campeonato, todo dia é uma viagem, saio de casa para ir treinar ou competir sempre focado no Squash, minha vida vem sendo dedicada a essa paixão há muitos anos e até hoje nada me abalou...claro que temos altos e baixos, mas isso é coisa da vida mesmo...
Falou o número 1 do Squash brasileiro, Rafael Alarcon, um Gladiador por excelência. Que continue servindo de exemplo para o futuro desse esporte no Brasil e no Mundo. Saúde, Rafael!
sábado, 14 de agosto de 2010
LATAM - Nasce a maior Companhia Aérea da América Latina
TAM e LAN CHILE firmaram acordo para fundir suas operações. Com isso, cria-se a 18º companhia aérea do mundo e a maior da América Latina, com 40 mil funcionários. Ambas as marcas serão mantidas sob o “guarda-chuva” de uma nova empresa chamada LATAM Airlines, bem como suas operações. Com a notícia da assinatura do termo de intenções, ambas as empresas tiveram um “up” imediato em suas ações. As ações da TAM terminaram o dia com alta de 27,6% e as da LAN com 7,8%.
A nova empresa ganha poder de barganha na aquisição de aviões, trona-se mais competitiva na definição de preços de passagens e passa a ter cerca de 17,5% de participação no mercado da América Latina. A Gol, 2ª colocada, ficaria com 9% desse mercado.
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Maurício Amaro, Enrique Cueto, Maria Cláudia Amaro e Ignácio Cueto |
O controle acionário da nova companhia vai ser compartilhado entre as famílias Amaro e Cueto, que ficarão com 29,3% dos papéis ordinários. O restante será pulverizado no mercado. A fusão será agora analisada por órgãos reguladores do Brasil e do Chile. Em 3 meses, deverá ser assinado o acordo definitivo.
Fonte: Estadão.com e Yahoo.com
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Redes Sociais - A Exposição pode lhe custar um Empregão

Dá pra entender a dimensão disso pra quem busca um espaço no mercado de trabalho? Pelo que tenho visto, infelizmente não. É só dar uma fuçada em algumas dezenas de perfis em redes como Facebook e Orkut, pra notarmos os absurdos que as pessoas colocam lá, depondo contra o próprio patrimônio. Hoje, aderir a comunidades como “eu odeio isso ou aquilo”, “durmo no emprego” e essas bobagens, já virou lugar comum, a coisa é mais complexa que isso. A exposição inadequada pode assumir um caráter muito mais sutil e perverso: fotos estranhas ou inadequadas, excesso de intimidade, frases e textos mal escritos, diálogos sem fundamento ou com duplo sentido, tudo isso é “dar milho pro bode” fácil, fácil. Vejo amigos meus, gente comum, distinta, dando um mole danado na frente do teclado, sem o menor sentido. E as redes estão se conversando, o que deixa tudo mais emocionante – hoje, se você está cadastrado no facebook, seu perfil é acessível no plaxo, por exemplo, basta clicar em um link. Aquela coisa de ter um perfil comportadinho numa rede e deixar rolar na outra, já foi - uma hora, a máscara cai.
Não fiz parte da pesquisa da Robert Half, mas certamente faço parte da extrapolação da amostra: para conhecer o candidato, mais que Currículum e bate papo, viajo mesmo nas redes pra saber quem é a pessoa. Se você é contratante ou candidato, faça o teste e navegue em perfis aleatórios – você vai tomar um susto. Sou a favor de redes sociais, estou em várias delas e pra mim é claro como respirar que esse é o futuro, a morte dos e-mails. Mas o primeiro mandamento pra usar isso de forma saudável e produtiva é entender a diferença entre a atitude virtual e a atitude real. No mundo real, o que você faz ou diz, uma, duas, talvez dez pessoas vejam e, com o tempo, esqueçam. Na web, nossos movimentos e atitude deixam uma marca, um rastro acessado por milhares de pessoas. E o que está lá, fica. Se Espirrar, Saúde!
fonte: Metro website
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
H1N1 - O Fim da Pandemia
"O mundo não está mais na fase 6 do alerta pandêmico de influenza. Estamos agora seguindo em direção ao período pós-pandêmico. O novo vírus H1N1 cumpriu, em grande parte, seu ciclo”.
Esta foi a declaração de Margaret Chan, diretora da OMS, no dia 10 de agosto de 2010, sobre o fim da Pandemia de Gripe Suina, iniciada há 1 ano a trás, quando a organização classificou o nível de alerta Pandêmico como 6. Segundo a OMS, estamos entrando num momento pós-pandêmico, no qual o H1N1 continuará circulando, assumindo a característica de uma gripe sazonal, com surtos localizados e de diferentes intensidades.
Segundo a Diretora da OMS, o surto pandêmico foi mais brando do que o esperado, porém a OMS continuará em estado de alerta, acompanhando a movimentação e a intensidade com que o H1N1 transita pelo mundo.
Fonte: Estadão.com
Flash Econômico 3 - Impacto (por Lourival Stange)
A Confiança do Consumidor vai para a Cama

terça-feira, 10 de agosto de 2010
Livros ruins também podem fazer nascer "Monstros"
Se a criançada em casa vier com a orientação da escola de ler o “Quando Nasce um Monstro” - Sean Taylor e Nick Sharratt Ed. Salamandra (isso mesmo, o nome do livro é esse), questione a escola. Esse título já me desceu quadrado, mas fui à cata do tal livro, cuja capa sugere um humor leve, um monstrinho verde sorridente, dentro de um carrinho de bebê. A chamada na contra-capa também é curiosa: “Para quem ler este livro de monstro, existem duas possibilidades: ou a pessoa o lê à noite, e ri até cair da cama, ou... lê de dia, e ri até cair no chão... Mas de jeito nenhum vai escapar de dar monstruosas gargalhadas! Um livro cheio de possibilidades e de piadas!” Saí da loja e, enquanto lavava o carro, fui ler o livro pra ver as "piadas" – até agora estou me perguntando que livro é esse.
32 páginas de desenhos com, no máximo, 3 até 5 linhas de texto e com letras BEM garrafais, um belo presente à preguiça da garotada, mas tudo bem, vá lá. Mas o texto não ajuda – é pobre, pobre “de marré de si”. Criança fantasia tudo, mas tem limite - não sei como alguém pode engolir algo como: “Se o Monstro Come você, acabou a história. Mas se você o leva pra escola, existem duas possibilidades: ou ele senta quietinho, faz toda a lição e se torna o primeiro monstro a jogar no time da escola, ou...ele come a sua Professora”. Deixa eu esclarecer: aqui no caso, não existe nenhuma alusão maldosamente bi-transitiva no verbo “comer”. É um texto de puro mau gosto mesmo. E o texto viajandão continua: “Se o Monstro senta na praça, acabou a história. Mas se ele segue para as Florestas Distantes, existem duas possibilidades: ou ele encontra um Hotel Carésimo no caminho, e resolve dormir lá (uma nota minha: notem a vírgula antes do “e resolve” – Deus do Céu, ESTÁ NO LIVRO!), ou ele dá a volta no prédio, encontra um guarda-chuva velho e resolve dormir embaixo dele.”. Perguntei pro meu moleque o que ele achou do livro: “Pai, forçou a barra, muito ruim”. Será que a professora que indicou essa pérola sabe o que é “O Pequeno Príncipe “(Saint-Exupery), ou mesmo “Flicts” e toda a ótima produção do Ziraldo? Me preocupa muito o que esse pessoal do ensino anda lendo lá na escola. Por isso, cuidado. Se esse livro bater à sua porta, afaste seus pequenos leitores dele e pergunte mesmo qual a orientação pedagógica da escola quando o assunto é leitura. Eu estou fazendo isso e aguardando uma resposta. O que será que vai vir? Existem duas possibilidades: se a orientadora aceitar minha queixa...

domingo, 8 de agosto de 2010
Obrigado, Pai (especial Dia dos Pais)

Na volta pra Porto Alegre, não se ouvia uma mosca além do barulho do vento a bordo daquele fusca torto e com a porta amarrada por arame. Era aquele gosto amargo, a horrível sensação de derrota. Pensava: “Ok, vou pagar essa merda com a grana que guardei, mas...o que vou dizer pro meu pai?” Cheguei em casa, momento de dar a notícia, que foi dada sem rodeios, firme, de forma respeitosa. Meu pai ouviu atento, pensou e cortou o silêncio: “Filho, tu tens grana suficiente pra pagar isso?”. Fiz que “sim” com a cabeça. “Então filhão, agora tu entendes melhor do que ninguém o preço e o risco de pegar carro emprestado sejam quais sejam as circunstâncias, né?” Fiz outro “sim” com a cabeça, morto de vergonha. “Beleza, então levanta essa cabeça e vai em frente que acidentes acontecem e que bom que vocês estão bem, se precisar de alguma ajuda me fala.” Dito isso, foi cuidar dos discos dele, tranquilo e sereno. E eu, passei 4 meses pagando o conserto. E também fui fazer 40 aulas de auto-escola, porque o susto foi realmente grande (também nunca mais vi o tal “amigo”).
Bom, e sobre o que o Dia dos Pais me lembra? Valores. A história acima foi sobre como aprendi mais uma lição sobre valores. Eles são a base de um caráter e de uma atitude, algo que só um pai pode dar. Se tudo começasse pelos valores, a conversa sobre integridade, honestidade, cidadania e tudo o mais acabaria por aí. É o que salva uma sociedade inteira. Obrigado Pai.
sábado, 7 de agosto de 2010
Rápidas sobre Patentes e Genéricos - Lipitor
300 milhões – isso é o que a Atorvastatina movimentou no Brasil em 2009. Não é à toa que, com o vencimento da patente no final de 2010, vários genéricos do Lipitor estão na boca do canhão de muitas empresas. O Lipitor é hoje o remédio mais usado no combate da hipercolesterolemia.
A ANVISA já liberou Biosintética e EMS para o lançamento e ambas preparam a alça de mira. A conceituada escola de negócios Wharton realizou estudos que comprovam que genéricos ganham rapidamente quase 80% do mercado depois de expirada a patente do original. Então, certar esse mercado pode valer uns quase... 300 milhões.
A ANVISA já liberou Biosintética e EMS para o lançamento e ambas preparam a alça de mira. A conceituada escola de negócios Wharton realizou estudos que comprovam que genéricos ganham rapidamente quase 80% do mercado depois de expirada a patente do original. Então, certar esse mercado pode valer uns quase... 300 milhões.
O Pró Genéricos, considera que feita a liberação do Viagra, Diovan e Lipitor serão movimentados no Brasil uns US$ 400 milhões, ou um crescimento de 7% de vendas. Vale ou não vale toda essa corrida?
fontes: revista Exame jun/06 e ago/10 & Estadão.com
"Ouquêi, Dániel, let's speak english again..."
O post sobre aulas de inglês por Skype deu o que falar (Ouquêi, Dániel, let's speak english...). Foram dezenas de comentários no Linked In e, dentre eles, várias solicitações de referências sobre o curso. Então, com autorização do Darlington e a pedidos, aí vai:
Escola: Speakers Idiomas
Tutor: Darlington George – 011.9501.1768 (foto)
Pequenos Expressionistas
Este final de semana, o mercado de obras de arte está aquecido, vai ter Modigliani, Portinari, Picasso à vontade. Um que outro Salvador Dali ou Van Gogh, também tem. São obras raras, porque têm um único ponto em comum: vão sair da cabeça (e, porque não, do fígado e do coração) de milhares de artistas célebres cujo objetivo é um só - fazer o melhor desenho de todo o mundo pro papai. Por isso são trabalhos únicos, com traços únicos e com todo tempero expressionista o qual não se vê em obras dos grandes artistas (aliás, tem uns de Salvador Dali que, convenhamos, literalmente coisa de louco. E com aquele bigodinho, ninguém merece...). O Dia dos Pais faz milagres, a verdadeira multiplicação das artes – todas autênticas. Qual museu no mundo conseguiria reunir tantos cérebros e idéias? Taí um museu que ainda não foi inventado – “Museu do Papai”, para que todos os artistas possam expor suas obras e serem apreciados. Só a “vernissage” seria um arraso (única no mundo que não teria críticos). Prepare-se, se você tem um artista em casa, vai ganhar a sua tela. Eu já ganhei o meu “Gauguin” (foto).
fontes: wikipedia e história da arte wesite
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