sábado, 12 de dezembro de 2009

Albert Barabási - Como um Cientista vê a Internet

Que a web imita e se confunde cada vez mais com a vida real, não é novidade. Mas ainda não tinha visto um artigo ou livro onde um leigo pudesse ter uma visão mais clara, estruturada e não folclórica sobre o assunto.

As redes sociais são como plantas, vírus, pessoas – se comportam à imagem e semelhança da nossa sociedade e à evolução natural. Como a gripe suína, se propagam através de redes de contato com pessoas e lugares os quais não conhecemos, rapidamente. Apesar de a internet ser uma estrutura de comunicação técnica criada pelo homem, a forma como navegamos e nos comportamos lembra à de uma rede orgânica, como as células, por exemplo. E uma célula precisa se alimentar, sobreviver e crescer e isso não pára, é cíclico.
O defensor disso se chama Albert-László Barabási, professor de física na Universidade de Notre Dame. Já publicou seu trabalho em quase tudo que é mídia científica e comercial, incluindo Science e The New York Times.

Barabási afirma que a internet não é tão democrática quanto se supõe, pois todos conhecem o Google, mas se você publica um site, quanto tempo levará para se tornar conhecido? Ou seja, você vira refém do Google, um super “hub” que “centraliza” tudo que está conectado (mais um repeteco da vida real). Gente só quer saber de gente bem conectada, cheia de links. Além disso, Barabási é taxativo em dizer que para ser competitivo, um site precisa ser simples, útil e atraente (senão, quem iria querer conectar?).
Albert-László Barabási está lançando no Brasil o livro “Linked – A Nova Ciência dos Netwoks” (Editora Hemus/2009), onde detalha a sua tese. Pra quem gosta de acompanhar o tema, vale a pena conferir (basta clickar no título e você o encontra na Saraiva).
(fontes: revista Galileu - Caiu da Rede é Gente - nov 2009/Administradores.com - o portal dos administradores).

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