quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Futuro nas Redes Sociais (Quais as que existem e pra quê?)

Eu insisto um pouco mais no tema “Redes Sociais”, porque creio francamente que no futuro não teremos outra coisa. É um fato matemático (veja o post de 26 de novembro “A Morte Anunciada do e-Mail). Mas tem um porém - tudo que é novo cansa e cansa sempre pelo mesmo motivo: falta de propósito. Foi assim com o e-mail, com os sites, com o celular.

Vejo que estamos perto disso acontecer no que diz respeito às redes sociais. Só vai ficar quem levar um pouco mais a sério isso, alguma finalidade. Mas pra não ficar só no entusiasmo vazio nem dizer bobagem, me pus a trabalhar, fui ver o que temos hoje e pra que serve, de forma estruturada:

Foco Social

Twitter (http://www.twitter,com/) - 40,5 milhões de pessoas - é muita gente mandando ver nos 140 caractéres do mini blog, muito usado também em marketing viral. Se as empresas criarem seus próprios twitters, será o fim mesmo do mail. Já pensou acompanhar as vendas/hora através do microblog?

Orkut (http://www.orkut.com/) - 60 milhões de pessoas: 70% são brazucas – pudera, pois a rede é a cara do brasileiro: o forte são as comunidades (grupos de discussão sobre um mesmo assunto ou afinidade). Num passado não muito remoto, houve desgaste de credibilidade por invasão de hakers, clonando perfis e de comunidades evocando o racismo, a pedofilia e outras aberrações comportamentais.

Facebook (http://www.facebook.com/) 300 milhões de pessoas interligadas e a fama se justifica: além de ser mais seguro que o Orkut devido aos inúmeros filtros bem costurados, tem ferramenta que não acaba mais e servem pra um monte de coisas – tem slideshare (para compartilhar apresentações), o FILES (pra guardar documentos importantes e/ou trocar com usuários) e até pra compartilhar um vídeo do Youtube, é muito fácil e rápido (Youtube videobox). Sem falar nos joguinhos e outras bobagens relaxantes extremamente interativas como o "Farmville". Mas cuidado, pois esses farmvilles da vida são um ladrão de tempo viciante. Jogar paciência já era....

My Space (http://www.myspace.com/) - hoje, possui mais de 60 milhões de usuários e é mais focado para artistas, pois abriga muito bem músicas e vídeos. Os demais estão se adequando a isso e com essa polivalência, talvez no futuro o My Space possa ficar sem muita finalidade.

Foco Profissional
Consultorias de RH e empresas em geral frequentam direto e reto esses sites à cata de perfis profissionais interessantes - a primeira imagem é a que fica. Veja algumas:

Linked In (http://www.linkedin.com/) e no Plaxo (http://www.plaxo.com/) - 20 e 15 milhões de perfis respectivamente - focados em quem quer se mostrar pro mundo corporativo. O Linked In ficou famoso por ser simples e bem estruturado – é fácil achar um ex-colega, dados de empresas de interesse, propostas de emprego, fóruns de discussão. O Plaxo é um Linked In “a Paisana”e se foca mais no aspecto social do usuário e suas atividades (permite interagir com sua agenda de tarefas no UOL, no Yahoo, Outlook...). – também é simples para navegar, mas não é tão intuitivo quanto o Linked In.

Naymz (http://www.naymz.com/) - Reputation Management and Networking for Professionals – é a nova ameaça ao Linked In, pois foca na reputação dos usuários. Ele endereça o perfil do usuário ao Google, o que ajuda a evitar os homônimos (isso é uma novidade bem interessante...). Aqui, se você paga, ganha mais poder no Google.
O ponto alto está em que essas redes já estão se conversando, ainda que não de forma integrada e simples para um usuário mortal (dá um trabalhinho postar a mesma coisa em vários lugares). Como tudo na vida, o SIMPLES prevalecerá e daí, já pensou? Mas tudo cansa...se não tiver o dito do propósito alí, rígido como um pai zeloso - o que torna as coisas pragmaticamente rápidas, menos exibicionistas, enxutas e...úteis. Com estas redes não será diferente - elas são hoje a nossa outra bandeira cravada em algum canto do mundo (como a casa da avó, o telefone fixo, a caixa de correio). Ou você ainda encontra pessoas que passam um e-mail só por fascínio e admiração ao Bill Gates?
O fato é que não ter o mínimo de atenção a tudo isso é um passo bééém precoce à exclusão digital prematura (o pleonasmo é proposital). E qual o meu propósito? Poder ajudar meu filho a ter o propósito dele logo, logo. (antes eu do que outro aventureiro, né...) Se não, qual seria a graça do desafio?
(fontes: revista INFO Exame, edição 23/ sites: How Stuff Works, Revista Versatille, Oracle)

2 comentários:

  1. Excelente post. Parabens. É um fato, o mondo do marketing mudou completamente.

    Miguel Mejía
    VendePro.com

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  2. Obrigado Miguel. E com certeza outras evoluções estão a caminho!
    abrazo, Daniel

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