Não há muito o que dizer, nem cantar. Muito a fazer, é seguir em frente. Dezembramos todos os anos, dizemos coisas que vamos fazer e o dobro daquilo que não vai ser feito, não importa. Se comprometer é o que importa. Continuar caminhando, como o comercial do wisky. E amor. Continuamos precisando. Hoje, no ano novo e pra todos os que virão. Feliz Ano Novo.
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Laboratório AMGEN avança contra o Colesterol Ruim
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Anticorpos Monoclonais |
Os anticorpos monoclonais (mAbs, em inglês) são proteínas geradas em laboratório e que tem a capacidade de se ligar a qualquer antígeno (um vírus, uma bactéria, um agente estranho ao organismo) para o qual sejam programados. É como um míssil teleguiado, que vai em busca do seu alvo de forma específica. É muito usado no tratamento de tumores, mas sua possibilidades estão sendo ampliadas. A Amgen está desenvolvendo uma injeção à base de um anticorpo monoclonal chamado AMG145 – esta anticorpo age inibindo o regulador de colesterol PCSK9. Essa substância interfere na capacidade do fígado de eliminar o colesterol ruim (LDL).
Na primeira fase de testes, 54 homens e duas mulheres entre 18 e 45 anos foram divididos em dois grupos: os que receberam o anticorpo e os que receberam placebo em cinco doses diárias. No grupo que recebeu o anticorpo, houve redução de 64% dos níveis de colesterol ruim. Os níveis de triglicérides e HDL não sofreram alterações significativas. O estudo foi apresentado no último encontro da Associação Americana do Coração, em 14 de dezembro de 2012.
colaboração - Alexsander Poubel
fontes: Revista Istoé on line e G1 Online
fontes: Revista Istoé on line e G1 Online
sábado, 24 de dezembro de 2011
Como fazer uma (quase) Boa Rabanada

Achei que fazer rabanadas pro Natal era difícil. É e não é. Neste Natal, fui aprendiz da minha avó na beira do fogão e cheguei confiante. Mas tem uma lei universal que não tem como contrariar – o valor da mão de quem faz e a exata dimensão dos tempos em cada etapa. Logo vi que aquilo não era pra iniciantes. Experimente deixar o pão no leite alguns segundos a mais do que o aceitável e pronto, o pão se desmancha e essa fatia já não serve mais. Experimente deixar o pão menos tempo na fritura – doura por fora mas fica cru por dentro. E se deixar um pouco a mais, doura por dentro e queima por fora. Muito óleo na panela, o colesterol que se cuide. Pouco óleo, a rabanada ficar crua também. O negócio é tão simples que não tem como esconder a incompetência - ou sabe fazer ou não sabe, é mesmo pra profissional.
A rabanada é um prato português, tradicionalmente servido no Natal, acompanhado de um bom vinho. Aliás, pode ser também feita no vinho ao invés do leite, mas essa eu vou tentar quando me graduar. Prometi pra minha avó que ia ajudar pra não quebrar a tradição da família. Minha avó ostenta seus 85 anos frente a um fogão como ninguém. Mas já nessa altura da vida, o risco de encarar óleo fervendo não vale a ousadia quando se tem netos pra meter a mão. Missão dada, missão cumprida e o módulo avançado (rabanadas ao vinho e ao chocolate) é o próximo passo.
Feliz Natal a todos.
É tempo de Proposições Honestas
Já encontrei o Professor Marins, antropólogo e palestrante, em aeroportos por aí. Não conheço ele, mas sei de quem conhece e me parece uma pessoa que busca viver o que diz nos vídeos e palestras. Costuma cumprimentar amistosamente as pessoas que falam com ele até na esteira das malas. Já vi ele ser cortes com um executivo que o abordou chegando à meia noite num aeroporto de São José do Rio Preto, depois de um vôo atrasado. Ninguém merece, mas o Professor Marins foi elegante, atencioso. Se fosse falsidade, não resistiria ao tempo.
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Prof. Marins - até provem o contrário, a generosidade em pessoa |
1. Neste novo ano vou tentar conviver com o melhor de mim mesmo, fazendo algumas boas concessões em nome da qualidade de vida.
Gostei dessa - lembra a frase de um amigo: " mas tú queres ser feliz ou ter razão?"
2. Neste novo ano vou ter mais coragem de errar e permitir que as outras pessoas errem;
Também acho que essa dá pra encarar – até porque, por mais que essa coragem possa existir, ainda existe sofrimento e auto-cobrança. O “Nirvana” é rir de si mesmo e ajudar os outros sem se martirizar, aí é perfeito.
3. Neste novo ano vou praticar esportes e fazer longas e sadias caminhadas. Prometo dar mais atenção à minha saúde;
Eterna promessa cujo prazo de validade é renovável. É como esperar que as multas de trânsito façam um ano pra zerar os pontos na carteira. Mas, vá lá, preciso dar um bom exemplo ao meu filho, por isso vou ser persistente. Mas não prometo barrigas de tanquinho nem meias maratonas. Aí, é hipocrisia.
4. Neste novo ano vou praticar um hobby e dar tempo a ele;
Esse já está encaminhado e funciona. Mais que isso, se virar paixão, melhor ainda. Sem remédios nem terapia.
5. Neste novo ano vou tirar férias e vou viajar para aquele lugar que sempre desejei conhecer ou voltar;
Também vale investir. Não importa o tamanho das férias. Se for pra encontrar sua antiga turma de primário ou pra ver seu filho jogar com o time da cidade vizinha.
Também vale investir. Não importa o tamanho das férias. Se for pra encontrar sua antiga turma de primário ou pra ver seu filho jogar com o time da cidade vizinha.
Valem os comentários do item 2 e 3 – mais leveza na relação, menos intransigência. Mais namoro, menos disputa. Mais flerte, menos rusgas.
7. Neste novo ano vou confiar mais em minhas intuições, acreditar e pisar fundo;
Assim como a do hobby, funciona, apesar de não ser um exercício fácil. É se preocupar menos com o que os outros pensam. Ouvir menos os donos da verdade e da vaidade. Tem gente que acorda e dorme dando conselhos. Temos que fugir de gente assim.
8. Neste novo ano vou ter tempo para o que vale a pena;
Outra que me lembra o item 3, o dos esportes – o problema não é o tempo e sim saber eleger o que vale à pena. Tantos anos acertando e errando e me sinto tão calouro nisso...mas tenho que seguir insistindo.
9. Neste novo ano só vou me cercar de pessoas animadas, com alto astral, entusiasmadas e prometo me livrar dos "sugadores de energia" e dos "corvos";
Esse faz par com item 7. Não dá pra fazer da vida da gente uma rede social. Isso é pobre demais e ilusório demais. Pra estar bem acompanhado, precisamos de poucos e bons amigos, desde que o mundo é mundo. E amigos mesmo raramente fazem algum julgamento.
10. Neste novo ano vou viver, trabalhar, torcer pelo Brasil e fazer tudo com Entusiasmo e Renato Russo disse num de seus últimos shows: “quando eu era novo, queria mudar o mundo. Hoje, se conseguir mudar a mim mesmo, já está de bom tamanho.” Precisa dizer mais?
Tenha o Natal dentro de você e use como estoque pra 2012.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Desintoxicações II

Só que surge agora um novo artifício – o uísque sem álcool (sem álcool mesmo, segundo o fabricante). A americana Arkay Beverages garante ser “o primeiro uísque sem álcool do mundo. E, pra se defender das possíveis alusões tipo “uísque de araque”, adianta que o produto atende a todos os padrões de qualidade exigidos nos EUA e Europa. E é barato – cerca de 10 dólares a garrafa de um litro, comprada via web. Com ou sem reclamação, está fazendo sucesso. O site da empresa recomenda pra religiosos, grávidas e ex alcoólatras. No caso do alcoolismo, existem opiniões (e estudos) afirmando que bebidas sem álcool seriam facilitadores para ex alcoólatras retornarem ao vício. Não sou médico, não sei. Mas, vendo por outro prisma, se deixar o vicio significa passar por um momento de auto-engano usando uma destas bebidas, que assim seja...
fontess: arkay beverages website e revista istoé
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
50 mil Espirradas! Obrigado, leitores.
Obrigado a todos os amigos leitores do blog. Foram 50 mil visitas e mais de 70 mil páginas visitadas em dois anos. Ter o que dizer é tão bom quanto ter amigos interessados em escutar (ou ler). Isso só aumenta nossa responsabilidade e também o entusiasmo por buscar temas interessantes e instigantes.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Ouça Luciana Mello - seu ouvidos agradecem
“Simples Desejo” – quando ouvi pela primeira vez achei a música singela demais. Era simples, como o título. Letra do Jairzinho Oliveira, um instrumental super requintado, uma voz muito melodiosa e versátil. Foi como eu conheci Luciana Mello. Quando me dei conta, botava no CD do carro quando ia ou pro escritório ou pro aeroporto, todos os dias – eram dias onde eu só precisava que o dia terminasse bem. “Hoje eu só quero que o dia termine bem” virou meu mantra nas remotas manhãs em Belo Horizonte. Estou falando de 2002 ou 2003, mais ou menos. A música já tinha dois anos de sucesso, mas eu andava meio alienado. Vendo uma performance dela com “É assim que se faz” num desses “Faustões” da vida, com dança e corpo de baile, a coisa não fechava. Luciana Mello era maior que aquilo. Aquele público não entendia o valor daquela música e não por culpa do público. É mais fácil gostar de Luan Santana do que de Luciana Mello (nada contra o Luan, mas é verdade). Não por coincidência, as aparições dela em programas de auditório foram se tornando raras.

Passado um tempo, Luciana Mello se tornou a imagem daquilo que dá orgulho no Brasil. Arte honesta, consistente, música popular moderna e de raiz – atemporal, como Jair Rodrigues (tem a quem puxar). E só tem 32 anos. Uma voz sofisticada e acessível, jamais vai ser POP, porque não é pra ser, mas quem se der ao direito de conhecer Luciana, é um caminho sem volta. Se dê a esse Simples Desejo.
Com o novo sucesso Tchau, que nem "Simples Desejo" ela fez aquilo de novo...tá no CD do carro. Veja o video.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
A Natureza e os ínfimos pedantes
A Natureza é um gigante hiperlativo. Nós? Não temos a menor noção do nosso tamanho. Mas ela é um gigante gentil, porque nos atura. Nos criou e nos atura. E, até prove o contrário, ela é eterna em sua grandeza transformadora. Nós? Somos ínfimos pedantes, nossa eterna ignorância. Ainda estamos naquela hipocrisia de querer separar o lixo seco do lixo orgânico... e confundir os cestos certos.
Enquanto brincamos de assinar protoclos, de vez enquando ela torce o nariz e nos manda uns recados. Ué, com o tamanho que ela tem, os recados não podem mesmo ser pequenos. Pena que gente inocente acaba entrando na dança. Mas o dicionário diz que gente inocente é gente que ignora o mal. Ninguém é totalmente ingênuo. Mas a natureza resiste, insiste. Até quando, ninguém sabe ao certo. Não vai ser rápido nem romântico, nem apocalíptico. Também não acredito que vamos criando guelras (ou branquias), mudando a pele. Vamos nos adaptando de forma mais sutil, mas terá um limite. Nosso organismo vai aceitando, não se sabe até quando. Veja filme - Mar de Fiji.
A natureza é mesmo fantástica! por matmarley2005 no Videolog.tv.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Fim aos Fumódromos no Brasil
Fumar ficou ainda mais difícil no Brasil. Presidente Dilma Rousseff sancionou lei que acaba com os fumódromos. Cigarro em ambiente fechado, ainda que reservado a fumantes, jamais.
E já tem data marcada o fim da propaganda de cigarros nos rótulos das embalagens aqui no Brasil. Os avisos sobre os projuizos causados pelo cigarro deverão ocupar 30% da parte frontal das embalagens a partir de 1º de janeiro de 2016. A propaganda de cigarros também fica restrita aos locais de venda apenas. Vai demorar um pouco mais, mas a Austrália é aqui...
E já tem data marcada o fim da propaganda de cigarros nos rótulos das embalagens aqui no Brasil. Os avisos sobre os projuizos causados pelo cigarro deverão ocupar 30% da parte frontal das embalagens a partir de 1º de janeiro de 2016. A propaganda de cigarros também fica restrita aos locais de venda apenas. Vai demorar um pouco mais, mas a Austrália é aqui...
fonte: estadao.com
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Guerra ao tabagismo à Australiana
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Novo "Marketing" de cigarro nas prateleiras australianas |
A derrota mais dura do tabagismo começou em 2011. A Austrália aprovou no Senado o que talvez seja a lei mais pesada sobre propaganda de cigarros. Maços de cigarro sem logomarca, ilustrações ou qualquer arquétipo de marketing que possa induzir o hábito de fumar. A lei aprovada passa pela Câmara baixa daquele país e, uma vez sentenciada, vigora a partir de dezembro de 2012. Claro que tanto a British Amarican Tobbacco quanto a Philip Morris vão tentar reverter na justiça, mas o Ministério da Saúde australiano já disse que não tem medo de ação judicial e que não tem volta. Os novos maços são de um verde oliva desanimador e com fotos ainda mais desanimadoras - essas, já circulando no Brasil e em outros países.
É sabido que parar de fumar é uma missão inglória pra um fumante. Mas é inegável que com um "estimulo" destes, dá pra, no mínimo, pensar em tentar. Quinze mil australianos morrem por ano por causa do vício do cigarro.
Esse tipo de movimento só depende de um país considerado ético o suficiente pra começar uma tendência, questão de tempo. Galera que trabalha com Marketing de cigarros, não quero ser desmancha prazeres, mas se precisarem de uma ajuda com os curriculuns, contem comigo.
fonte: Revista Exame & Opinião e Notícia website
sábado, 10 de dezembro de 2011
Badoo - feito pra badalar
O Facebook reúne amigos, o Linked In lembra trabalho e os sites de encontro convencionais querem aproximar gente que busca juntar as escovas de dentes, o caso do ParPerfeito. O Badoo é outra coisa, vai além. Bilhetes em pára-brisas, guardanapos com telefone, a apresentação de um amigo, cantadas ensaiadas e muquiranas, a “deixa” na porta de um banheiro. O Badoo quer ser tudo isso hoje, mas com outra dinâmica. Um point de gente que quer conhecer gente não para compromisso, muito pelo contrário. Querem ser vistos e badalar, só. É pra paquerar, ficar em evidência. E a lógica do site leva a isso, estimula a conhecer pessoas interessantes. Você preenche seus dados e vai tendo acesso a informações de perfis também. O site rankeia fotos, pessoas e seus perfis conforme a popularidade. E quem quer ser mais visto tem que pagar. O crédito vai depender da vontade de aparecer e ser acessado.

fonte: Revista Exame
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O mito é tudo e é nada. Imagine.
Strawberrry Fields Memorial a plaquinha é a mesma (ou não? será que é mito?) |
Mitos. Explico porque não gosto de mitos - por vergonha. O mundo tem mitos em profusão. Toda esquina tem um herói anônimo, alguém cuja vida renderia fácil fácil uma candidatura a mito. Gente com história, gente real. Gente que nunca esteve na vida a passeio. E gente que jamais conhecerei. Então, um dia achei mais justo desdenhar dos que tem a simpatia dos holofotes, em respeito aos que nunca terão essa chance, mas mereceriam de todo o jeito.
Por isso, quando ouvi no rádio do carro que há 31 anos morreu John Lennon, resolvi não falar nele – o mito. Gosto de algumas músicas dele. Um dia, passei em frente ao Edificio Dakota, parecia que tinha entrado num dos filmes os quais o prédio já foi pano de fundo. Imponência sombria. Pedi que o porteiro me mostrasse onde Lennon tinha tombado - o cara era sisudo, como o prédio. Me mostrou o local com cara de velório. Perguntei se era ele quem estava lá no dia do tiro. Aí ele riu - "Não senhor, eu trabalho aqui no Dakota há apenas dois anos". Tirando onda de fã, fui até o Central Park, ficar ali olhando pro "Strawbarry Fields" no chão cheio de neve. Lembro que pensei "pena que tropeçou num maluco". Todo mundo tropeça em doidos todo o dia, mas afinal era John Lennon. Sobre a vida, a produção dele, as maluquices e tudo o mais, deixo pros “Beatle maníacos” e “Lennon maníacos”. Graças a isso, Yoko Ono tem mais de 500 milhões de dólares em caixa – aliás, não menosprezando a quantia, mas pra um mito, achei que o espolio era bem maiorzinho...
Abaixo, vídeo que o Google fez em 2010 para homenagear os setenta anos de John Lennon, muito legal. O resto, é mito.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Aos sessenta e mirando o futuro
Recebi um texto de Tita Teixeira - OS SEXALESCENTES (um trocadilho com sexagenário-adolescentes, acho) . Gostei muito da reflexão, tentei achar a autora na web, mas deve ter umas dez Titas Teixeira. Uma pena, gostaria de entrar em contato. Recebi o texto do meu amigo Pietoso. Se você recebeu, leia porque esse vale à pena.
Chegar aos sessenta é entrar num novo estilo de ser e ver a vida o qual não sabemos como lidar. Num tempo nem tão distante assim, gente com sessenta anos era velha. Ter sessenta anos era sinônimo de pijamas e chinelos, INSS, etc. Essa noção de tempo se foi. Então surge uma população enorme com estilos de vida, visões de mundo, vitalidade, expectativas e necessidades as quais nada tem a ver com aquela antiga noção do que é envelhecer. Mas que, exatamente pelos mesmos paradoxos, gente novinha é que não é. E lidar com isso não é e vai ser simples tão cedo. As estruturas e relações de trabalho, os planos de saúde e as previdências sociais (pra ficar só nesses) não contavam e não contam com essa mudança e, pelo visto, não há solução imediata. Nem os filhos se prepararam pra isso. Pais joviais, humanos, com os mesmos dilemas, requisitam atenção e esbanjam vitalidade.

Até 2050 teremos cerca de dois bilhões de idosos no mundo e não há Previdência que segure uma população como esta. Ok, então essa massa terá que continuar trabalhando para equilibrar a balança. Como está acontecendo em alguns países europeus, dentre algumas regras de aposentadoria que estão sendo revistas, a idade mínima para a aposentadoria está sendo revista pra cima. Mas como fazer pra continuar na ativa? Qual empresa tem em seu plano futuro o objetivo de abrigar mais pessoas com mais de 50 anos em seus quadros? O movimento tem sido juntamente o contrário. Num mercado pulsante, cheio de oportunidades, a experiência de guerra poderia ser o fiel de balança nas relações comerciais bem sucedidas. Mas não. O que se vê é gente mal saída da faculdade, analfabetos emocionais, cheios de Ipads e prepotência juvenil querendo tocar grandes negócios.
Em algum momento, a mídia de massa terá que dar uma mãozinha na mudança de perspectiva dos sexalescentes e empunhar a bandeira do "ser sessentão é "in". Alguém duvida do poder que a TV aberta tem sobre o comportamento das pessoas? É só prestar atenção na forma como a homosexualidade está sendo abordada em combate ao preconceito. Enquanto isso não acontece, sugiro aos queridos sexalescentes dois passos pra trás e um pro lado – reduza seu passivo ao mínimo. Mude de paradigma – o apego à raiz é um veneno. Aquela casa dos sonhos, transforme tudo em reserva, vá para uma bem menor e tão confortável quanto, de preferência cujo aluguel seja menor do que o retorno de um bom investimento. Compre algo que possa virar renda extra – se foque nisso. Se seus filhos ainda dependem de você, chame pra conversa e anuncie o desmame, planeje isso com eles no curto prazo. E, seja lá o que for fazer, use o capital intelectual. É um estoque que não acaba nem fica imobilizado. Capital empatado, jamais – só dá dor de cabeça. Faça isso, não espere ajuda de onde tão cedo não vai vir. Fique leve e aproveite. Isso vale bem mais que a casa dos sonhos. Como tudo na vida, isso dá trabalho, mas só existe uma certeza - vamos todos chegar nos sessenta, com grandes chance de ultrapassá-lo. Então porque não tentar de forma digna? Afinal, pra quem já trabalhou tanto, mais um pouco não vale? Claro que sim.
fontes: drprevidencia website e voce s/a website
sábado, 3 de dezembro de 2011
Doença de Chagas - Rochagan para crianças
A doença de Chagas é uma infecção causada pelo Trypanossoma, um parasita alojado no Barbeiro, inseto feio que mora em qualquer lugar onde tenha sangue pra se alimentar, seja gente, vaca, galinha, o que quer que seja. Vivem em zonas rurais e/ou em regiões onde morar não é nenhum paraíso, mas a arte da sobrevivência. São lentos e se alojam nas roupas dos homens, nas penas das aves, próximos de toras de lenha e outros cantos. Existem mais de cem tipos de barbeiros dispostos a ficar chupando o sangue enquanto a vítima dorme. Ele lança a sua tromba como uma agulha de injeção e enquanto suga, perversamente vai anestesiando o local. Fica ali uns 10 a 20 minutos vampirizando, depois se vai. No ano de 2010, em Belém do Pará, foram identificados cerca de 40 casos de Doença de Chagas (contaminação e morte) por ingestão de açaí contaminado com as fezes do Barbeiro.
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O Barbeiro - feio e ameaçador, apesar de lento |
A doença de Chagas causa cardiopatia severa e lesões tais como megaesôfago, além de inúmeras outras complicações. O tratamento é a base de benzonidasole (Rochagan®), um remédio que não ajuda muito na fase crônica e com muitos efeitos colaterais. Uma das grandes barreiras históricas é o tratamento de crianças infectadas. Há 40 anos o Rochagan® é apresentado em comprimidos que, nesses casos, precisavam ser fracionados, sempre com grande risco de falha terapêutica. Pois a ANVISA aprovou uma apresentação pediátrica, em pós solúvel, produzido pelo LAFEPE – é a única apresentação desse tipo em tudo o mundo. Leve-se em conta que são cerca de 14 mil infectados recém nascidos/ ano e que a detecção e tratamento no primeiro ano de vida garante cerca de 90% da eliminação do parasita. Dá pra perceber o quanto essa nova apresentação representa para a Saúde Pública.
fontes: folha online, abc da saúde website, recanto das letras, fiocruz website e website e wikipedia.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Dusek, você é O Cara.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Cuidado com o Bafo de Onça
Halitose é uma m...principalmente aquele de acordar de manhã, depois de uma noite quase sem salivar. E não adianta escovar só os dentes, tem que escovar a língua, mesmo que dê ânsia de vômito, desagradável mal necessário. Essa é a halitose natural. O culpado é a saburra, aquela coisa esbranquiçada no meio da língua. A coisa complica quando existe uma cárie, uma ferida cirúrgica ou problemas de gengiva, tudo é colônia pra bactérias. 32% dos casos se enquadram nessa descrição. Já uma disfunção de causa sistêmica pode ter inúmeros motivos - pessoas com amigdalite, faringite, desvio de septo e qualquer problema que dificulte a respiração e a salivação terão que apelar pro chiclete. As úlceras, gastrites e outras “ites”, além de fumo, álcool e drogas também podem dar trabalho. A halitose é bem democrática na hora de achar um culpado.
Uma vez, me ensinaram um negócio nojento pra própria pessoa saber se está com halitose. Dar uma lambina no dorço da mão e encontar o dorço a uns 5 centímetros do nariz. O cheiro que sentir é o que os outros estão sentindo - funciona. O negócio é sério - relacionamentos e empregos estão em jogo por causa do famoso "bafo de onça". Ninguém merece e nessa hora não tem vítima nem algoz, só o bafo. Bom mesmo é procurar um dentista e fazer um bom diagnóstico. Vai que algum amigo te olha acanhado...”cara, tá complicado, sabe...”. Não dê de ombros, não finja que não sabe. Sabe sim.
fonte: steticlin website e terramagazine.com
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