sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Amigos do peito ou amigos-da-onça?

Wagner Sanches
Um provérbio escrito há mais de 2.700 anos, diz: Muitos são os que abrandam a face de um nobre, e todo o mundo é companheiro do homem que distribui dádivas”. E esse mesmo escritor também citou que “Aquele que é de poucos meios é objeto de ódio mesmo para o seu próximo, porém, muitos são os amigos do rico”. O fato é que pessoas ricas ou que ocupam altos postos podem facilmente fazer muitos “amigos”. Mas se aquele que tem muitos amigos perder a riqueza ou a posição, vai ter logo a impressão de que está quase que completamente sem pessoas à sua volta. Segundo Maria Abigail de Souza, especialista em saúde mental da Universidade de São Paulo, os fatores que levam a isso são a competição acirrada pelo mercado de trabalho, a luta para manter determinado padrão de vida e menos tempo para o lazer. (Fonte: Jornal O Globo – 2001). Até aqui, alguma novidade?

Mas outro fantasma arrasta correntes nos corredores corporativos – a vaidade. Redes de relacionamento mal formadas atraem vaidosos aos montes – e se merecem, pois normalmente selecionam menos as companhias. O target é simples: "quem me bajula, anda comigo". E se o CNPJ do sujeito, da noite para o dia, virar CPF, o vaidoso vai cair do salto. Certamente não ousamos sequer imaginar mudar a natureza humana, mas refletir. Refletir em nós mesmos e, se possível, influenciar outros (isso é uma coisa que podemos fazer). E nessa reflexão, cabe nos fazermos as seguintes perguntas:

1.      Como conseguir criar um network realmente sólido?
2.      Como, no meio corporativo, conseguir que eu seja valorizado e não “temido”?
3.      E como faço para identificar os verdadeiros amigos, aqueles que ficarão?
4.      Estou mais focado na minha meta ou em ser o centro das atenções?

As várias observações e pontos de vista daqueles que comentarem esse assunto, poderão incrementar nossas experiências e conhecimentos. Quem sabe, conseguimos também provar se o mesmo escritor do provérbio acima citado também tinha razão ao dizer: “... na multidão de conselheiros há consecução”.

Wagner Sanches
Consultor Estratégico e Executivo de Vendas

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