Não me sofri de falar da notícia do momento, chover um pouco no molhado. O caso de um camarada que transa com uma garota sem o consentimento dela, depois de um porre homérico - coisa séria, caso de polícia. E, em horário nobre, é o que exatamente? Não me interessa o tal do BBB, nunca me interessou. Esses dias li que esse programa já tem mais de dez anos de Brasil, impressionante. À exceção do “patrão” Silvio Santos, programas longevos não são muito a cara das televisões brasileiras. Não lembro de outro exemplo com tanto tempo no ár.

Reprimir a imprensa é um ato tão ante democrático quanto um Ministro mandar mais dinheiro pro seu estado de origem do que pros demais. Então não seria mal se algum juiz questionasse a Rede Globo plin plin por plin plin sobre o tal estupro no Big Brother. Mas o melhor antídoto mesmo pra esse tipo de coisa é o bolso do patrocinador, infelizmente. E se foi armação? Se tudo foi armação justamente pra criar polêmica, estuprador e vítima podem ter feito parte do "deixa disso" em troca de um cachê polpudo, claro. E se foi tudo milimétricamente pensado? Quantos advogados cuidadosamente mobilizados de ambas as partes são necessários pra que uma polêmica premeditada não saia do controle? Só tem um jeito: se você não tem filhos, vá transar nessa hora e de forma saudável, amorosa e criativa. Engane o patrocinador e aproveite o horário nobre pra uma prática nobre. Se você tem filhos, ofereça alternativas de coisas legais pra eles, dê livros divertidos, crie distrações saudáveis nessa hora pra que não exista o mínimo interesse por parte deles em ficar vendo o tal BBB. Dá um pouco mais de trabalho, mas não basta ser pai e mãe, tem que participar. O futuro da sua família agradece.
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