sexta-feira, 23 de março de 2012

Jorge Ben Jor - sucesso aos 70 (ou 67)

Não é todo artista que pode se dar ao luxo de chegar aos 67 anos com um dilema: mesmo que o show tenha 3 horas de duração, o público vai acabar percebendo a falta de uma ou outra música. Jorge Ben Jor é assim. Tem tantos hits que um show nunca chega pra tocar tudo o que produziu em 50 anos de carreira. Jorge Duílio Lima Meneses queria jogar futebol, mas não deu. Enveredou pra música, tocando pandeiro e violão. Queria cantar como João Gilberto, mas talvez por apelo do seu DNA, também não deu. Misturava funk do Tim Maia, rock Jovem Guarda e a brasilidade tropicalista. Deu no que deu – é tido como o criador do Samba Rock. Tenha a idade que tiver, é difícil alguém que jamais tenha ouvido “Mais que nada”, “Fio Maravilha”, “País Tropical”, “Que Pena”, “Charles Anjo, 45”, "A Banda do Zé Pretinho"...a lista é muito grande pra um post. Passou por fases, mas nos anos 80 estava longe das rádios quando Washington Olivetto pediu que escrevesse uma música pra homenagear os 10 anos da agência dele, a W/ Brasil. Deu no que deu. Em 1990, o refrão mais ouvido era “Alô, alô, W Brasil!”.  Já foi gravado por Deus e todo mundo, de Maria Alcina a Black Eyed Peas. Até Tim Maia deu um "up" na carreira depois da citação em W/Brasil.
Bem Jor é diferente até pra fazer aniversário. Reza a lenda que faria 70 anos em 2012 (na web o que se vê são vários registros de que nasceu em 42), mas ninguém confirma, nem ele mesmo. Não importa. Ainda não fui a um show dele, mas não me preocupo. Pela vitalidade desse guerreiro da música, terei muitos anos ainda pra curtir. Salve, Jorge.
veja o clip:
fontes: wikipedia, estadao.com e porto gente.com.br

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