Psiquiatra, Psicanalista, Psicólogo,... O jornalista Guilherme Genestreti escreve um artigo sobre o entendimento de cada um destes “psis” de uma forma que considero didática.
Jacques Lacan |
Psiquiatra - formado em medicina, ele pode prescrever medicamentos e os usa pra tratar transtornos mentais de caráter patológico. Ou seja, quando envolve doença. Psicólogo – trata de transtornos, normalmente de caráter exógeno (determinado por algum evento externo) e não receita medicamentos. O psicólogo age como um anti-vírus para o nosso software. Vai identificando e ajudando a limpar o HD. Psicanalista - faz o mesmo que o psicólogo só que pelo modelo freudiano. O que dizia Freud? Que nossa vida consciente é determinada por um outro “eu” inconsciente. Sabendo interpretar o que se passa nesse inconsciente, o psicanalista chega ao problema do paciente. Também focava o centro dos problemas na relação de conflito entre filhos e seus pais. O sujeito sempre tinha uma rusga mal resolvida com a mãe ou com o pai – considerando a estrutura tradicional das famílias, onde pai e mãe tinham papéis “definidos”. O Dr. Lacan, seguidor mais famoso de Freud, adicionou a linguística a essa visão. Segundo ele, o inconsciente se estrutura como uma linguagem – mais do que aquilo que o paciente diz, pra Lacan importa o “como” ele diz. Também modificou a noção de tempo de uma sessão. Se antes, o que determinava o fim do papo era o relógio, agora o que determina é a situação do paciente e a arbitrariedade do analista.
O Dr. Jorge Forbes, psiquiatra brasileiro que trouxe a psicanálise Lacaniana pro Brasil (e foi aluno de Lacan), defende que o modelo do complexo de Édipo já não é suficiente para explicar as contradições da vida moderna. Hoje o sujeito tem que se responsabilizar por suas opções e não buscar explicações para as suas angústias e decisões apenas em fatores externos. Segundo ele, "O analista põe as cartas na mesa e faz o paciente a se responsabilizar pelas suas decisões."
fonte: Dr. Jorge Forbes website e folha online
O Dr. Jorge Forbes, psiquiatra brasileiro que trouxe a psicanálise Lacaniana pro Brasil (e foi aluno de Lacan), defende que o modelo do complexo de Édipo já não é suficiente para explicar as contradições da vida moderna. Hoje o sujeito tem que se responsabilizar por suas opções e não buscar explicações para as suas angústias e decisões apenas em fatores externos. Segundo ele, "O analista põe as cartas na mesa e faz o paciente a se responsabilizar pelas suas decisões."
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