domingo, 2 de janeiro de 2011

"O Poderoso Chefão"

Pacino - Paroxismo original

Nada pra fazer, primeiro dia do ano de 2011. Me pego vendo um DVD de o “Poderoso Chefão 2” (Francis Ford Coppola, 1974) e me perguntava porque haveria de ser uma das sagas mais fantásticas já produzidas pelo cinema. “Porque fala de pessoas e valores”, respondeu meu cunhado, parceiro de ócio. Simples assim – pessoas e valores.
Se não viu, veja, principalmente o um e o dois (os demais, já começam a ser contaminados pelo vírus das continuações chatas de Hollywood). Mais que a dupla Paccino & De Niro, vale por todo o paradoxismo, os limites tênues (ou a falta deles). Da mesma mão que mata ser a que reúne a família pra rezar e agradecer a Deus pela mesa farta e os filhos reunidos. Isso sempre rendeu um bom argumento, mas o filme é original – não dá pra saber quem é bandido e mocinho, depende da circunstância e não lembro de um filme onde se tenha lavado tão bem essa roupa suja antes do “Poderoso Chefão”. Não se trata de o bem contra o mal, apenas acordos e perspectivas. Nada mais humano e original. Nada mais atual.

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