
Como não bebo há algum tempo, esses dias experimentei uma cerveja sem álcool. Bem gelada, ela cumpre o papel, mas e a tonturinha? E o riso solto? Ficou um pouco sem graça aquilo. A medida que os amigos vão rindo mais, você vai se esforçando mais pra acompanhar o clima, mas sem a tonturinha aquela, a festa vai perdendo a cor. O prêmio final? Só eu podia pegar o carro sem grandes preocupações. Mas na verdade as pessoas não dão muita bola pra isso. Um amigo mais exaltado, mesmo sob protesto do grupo, entrou no carro trocando as pernas. E a mulher, resignada, acompanhou. Como pode uma pessoa relegar a própria segurança e a dos filhos por servidão a um marido? Me poupe...
Esqueça essas dietas malucas, não se dê ao trabalho. O excesso faz parte da nossa vida e sem ele seria “sacal”. Mas claro que até o excesso tem seus limites. Pra desintoxicar mesmo, livre-se das pessoas tóxicas, seu fígado agradece. Quem sabe começando por um marido que despreza sua segurança e a dos seus filhos?
fonte: Globo.com
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