sábado, 19 de setembro de 2009

Rir no escritório levanta ânimo e reforça liderança, indica pesquisa em sete países



fonte: Folha da Tarde - 18/09/2009
Caderno Ciência e Saúde -15:40hs

Rir no escritório levanta o ânimo dos colegas e potencializa o status do chefe, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (18) pela escola de direção empresarial da Universidade Bocconi, de Milão.

De acordo com o estudo, realizado entre 1.860 funcionários de empresas da Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia e Japão, 98% dos entrevistados reconheceram que lançam mão do humor no escritório e 99% afirmaram que apreciam o bom humor. Pesquisa com empresas de sete países, da escola de direção empresarial da Universidade Bocconi, indica importância do riso. A pesquisa se concentrou também nos efeitos, considerados muito positivos, do bom humor sobre a organização do trabalho e ressaltou que, segundo os entrevistados, rir no escritório levanta a moral do grupo, assim como sua coesão e motivação para conseguir os objetivos pré-fixados.

Além disso, os dados publicados mostram que a liderança é reforçada pelo bom humor e que as mulheres usam a ironia no posto de trabalho muito mais que no passado. Quanto ao que faz rir mais no local de trabalho, o estudo destacou que, em todos os países analisados, os empregados gostam dos jogos de palavras, e que na Itália é onde há mais ocorrências sobre sexo e religião e se usam mais palavrões e gestos físicos.

Ao contrário, na Alemanha, Reino Unido e sobretudo nos Estados Unidos, o sexo e a religião parecem ser considerados temas tabus pelos empregados, que ironizam muito sobre eles mesmos e brincam sobre as diferenças de hierarquia no trabalho.

O comportamento dos franceses se parece mais com o dos italianos, e inclusive com o dos russos, que, no entanto, riem menos por assuntos de sexo e mais por causa dos palavrões.
Os escritórios considerados pelo estudo como mais "tristes" são os do Japão, porque ali os funcionários evitam assuntos que suscitem hilaridade e só se divertiriam com os jogos de palavras, de maneira mais sutil.

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