sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Catarses celulares


Quero ter um clone da minha agenda telefônica. Todo mundo tem um “TOCquinho”, esse é o meu. Sempre quero fazer isso e não faço, sigo com essa vontade.  Como é que eu transfiro números de telefones de um aparelho pra outro de marcas completamente diferentes? Não dá, não pode ser. Então quando preciso trocar o aparelho, é sempre aquela quizumba: 800 telefones na mão, um a um, aproveitando pra fazer aquela faxina. Repito: um a um. Saem 50 assim como entraram um dia, é a vida. Lembro da pessoa, faço um rápido balanço e deleto. Interessante que tem um pequeno grupo de números que são especiais. Estão lá a cinco, oito anos e nunca disquei - e sei que não mudaram. Sei também que se um dia o fizer, conversaremos como se esse tempo não tivesse existido. Cada celular, um ciclo. Do pó pro pó e ponto final. É normal ouvir coisa do tipo: "se perder meu celular, não respiro - aqui está toda a minha vida" - conversa vazia. Já perdi celular e me roubaram um laptop, carteira, chaves, caderno de anotações, cheques. Sem nada. Passado o susto, me senti mais leve. Na hora dói, meses depois tudo que tinha lá continuou não fazendo falta. Colecionamos restos na tentativa de aumentar o tamanho de uma malinha que, na verdade, é muito pequena. 
Muito lindo, mas se alguém souber como se faz essa catarse sem toda a trabalheira, obrigadú. 

2 comentários:

  1. Os celulares com sistema Android atualmente resolveram esse problema. Toda sua agenda, não somente contatos, mas calendário também, são vinculadas a tua conta no gmail. Dessa forma os dados que vc entra no aparelho são enviados para sua conta no google e vice-versa.
    Grande abraço

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  2. Os celulares com sistema Android atualmente resolveram esse problema. Toda sua agenda, não somente contatos, mas calendário também, é vinculada a tua conta no gmail. Dessa forma os dados que você entra no aparelho são enviados para sua conta no google e vice-versa.
    Grande abraço

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