terça-feira, 3 de maio de 2011

A "anti-auto-ajuda" 2

Um tornado é algo longe demais de nós brasileiros...esse era o pensamento até que em 2010 o pessoal do interior de São Paulo viu aquele canudo de vento rasgando algumas lavouras, coisa de filme, só que muito mais assustador porque era real. Um terremoto não é coisa do país do futebol...também pensava assim até o estado de Pernambuco registrar uns abalos aqui e ali. E, pensando bem, o Chile também não é tão longe. 


Quando acontece com os outros, é fácil ter sempre uma teoria na ponta da língua, acompanhado de um fascínio necrófilo. Mas e quando é com a gente? Quantos de nós se prepara pro inesperado? Quando o bicho pega, some o homem alinhado e fica a criança chorona. Resto de homem pessimista, reclamão, inseguro, fatalista e incapaz de aprender na dificuldade e de, muito menos, estender uma mão. Vergonha. Se a reação normal fosse o contrário, não existiriam os heróis solitários. Resposta típica de um herói solitário: “Na hora, não pensei muito, só me veio na cabeça fazer o que era certo” ou então “não me sinto um herói, fiz o meu trabalho da melhor forma que sabia”
Quantas vezes, quando as dificuldades chegam, remetemos o pensamento a uma atitude saudável e duradoura, tipo: “azar, vou fazer o melhor que posso, não vou desistir"? O normal é pensar “ih, a casa caiu” e tentar tirar o corpo fora? É na mudança, nos conflitos e nas dificuldades que temos as maiores catarses, mas infelizmente a tendência é afundar nelas ao invés de buscar um cipó firme e nadar contra. Será que, como teste, quando surgir a primeira dificuldade séria, a nossa reação for um passo pra frente não um passo pro lado, as coisas não poderiam ter um final diferente? Estou disposto a seguir tentando e desejo o mesmo pra você também.
para acessar "A anti-auto-ajuda" número um, clique aqui

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