Myjonus em ação |
Eron Dalmolin - jornalista, locutor, ator, pai de um dos personagens mais conhecidos do rádio gaúcho: Papaéu, um Mister Bean tupiniquim, com sotaque de gringo que fala, pensa e ironiza sobre quase tudo (no Rio Grande do Sul, gringo significa pessoa de forte descendência italiana, com sotaque carregado). Há uns dois meses atrás, conversando com o Eron, soube que ele também cantava. Faz “Mush Up” com a banda Myjonus Brothers. "Mush Up" é o mesmo que utilizar duas ou mais músicas de terceiros e, como se fosse um “patchwork”, criar uma terceira música. O resultado é surpreendente, engraçado e sofisticado. Desse bate-papo com o Eron, surgiram algumas pérolas que divido com vocês:
SeES! - Quem é Eron Dalmolin? Um homem em busca do âmago do ser. Em busca do elo perdido.
SeES! - Como surgiu a idéia da banda? Quem começou tudo? A idéia foi minha. Há um amigo que diz que todo radialista é um músico frustrado. Pode ser, mas acho que no meu caso o que motivou foram as mulheres e o dinheiro. As mulheres porque não há nada como o “efeito palco”, com as bandas. Até os roadies se dão bem. Então a música virou minha terapia, inclusive sexual. Os outros estão nessa por dinheiro.
SeES! - Quem é Eron Dalmolin? Um homem em busca do âmago do ser. Em busca do elo perdido.
SeES! - Como surgiu a idéia da banda? Quem começou tudo? A idéia foi minha. Há um amigo que diz que todo radialista é um músico frustrado. Pode ser, mas acho que no meu caso o que motivou foram as mulheres e o dinheiro. As mulheres porque não há nada como o “efeito palco”, com as bandas. Até os roadies se dão bem. Então a música virou minha terapia, inclusive sexual. Os outros estão nessa por dinheiro.
SeES! - De onde saem idéias tão sofisticadamente piradas e musicalmente provocantes? Para corrigir uma injustiça com a dita “música brega”, dos anos 70, que sempre foi relegada a segundo plano pela crítica. Afinal, o que é MPB? Odair José era brega e Ivete Sangalo é chique? O que piorou? A música ou o gosto da classe média? Nossa vingança é transformar pérolas “bregas” em rock n’roll visceral, para revelar sua essência.
SeES! - Quem é a usina de criação e como é o processo de criação? Como sou um cantor limitado, escolho as músicas que consigo cantar (e decorar as letras) e passo a idéia de banda e/ou música clássica do rock que gostaria de fazer a mistura. O Diasper (guitarrista) estuda o caso e faz a adaptação e a gente ensaia ao violão. Depois a banda se reúne em estúdio e cria as convenções.
SeES! - Por quais motivos as pessoas contratam o Myjonus? Pra dar risada.
SeES! - O que cada um da banda faz da vida além de “myjonear”? O Diasper Lucho vive da música. É professor de cordas na Escola Thalentos, em Porto Alegre. Paulo Inchauspe é radialista, locutor da Rádio Pop Rock, de Canoas. Pancho e eu também somos radialistas, da Rádio Ipanema, de Porto Alegre.
SeES! - Qual foi o evento mais improvável onde o Mijonus já se apresentou? Num piquete da Expointer, feira agropastoril em Esteio/RS. Os gaúchos trajados à rigor ficaram apavorados.
SeES! - Pra quem você jamais se apresentaria (nem pagando muito) e porque? No carnaval baiano. Porque não pagariam muito.
SeES! - Pra contratar o Mijonius, vocês tocam em qualquer paragem ou tem limite de território? Tudo se ajeita.
No Youtube, o Myjonus mostra algumas das performances, como esta. Se Espirrar, Saúde, Eron!
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